Pfizer aborda Actavis sobre potencial aquisição 513

Pfizer aborda Actavis sobre potencial aquisição

25 de setembro de 2014

Segundo pessoas familiarizadas com o assunto, a Pfizer manifestou interesse em adquirir a Actavis, noticiou a agência “Bloomberg”. As fontes indicaram que as empresas não estão atualmente num processo de negociação formal e que ainda não foi feita nenhuma proposta.

No entanto, o “The Wall Street Journal”, citando uma pessoa familiarizada com o assunto, avançou que as conversações entre as duas empresas já terminaram. A fonte realça que a Pfizer interpelou a Actavis com uma proposta em dinheiro e ações, mas a farmacêutica rejeitou o acordo.

A notícia sobre as conversações surge após a Pfizer não ter conseguido, no início do ano, adquirir a AstraZeneca. No entanto, fontes indicaram que a Pfizer está à procura de outras opções e revelaram que a farmacêutica determinou que quaisquer futuras abordagens de outras empresas deverão ser amigáveis. As fontes revelaram também que Pfizer não excluiu a possibilidade de avançar com outra proposta em relação à AstraZeneca, e uma pessoa disse que a farmacêutica não vai agir até final de novembro, depois das eleições nos EUA e do fim de uma paralisação obrigatória, determinada pelas regras públicas de aquisição no Reino Unido.

Por sua vez, a Actavis, que já completou o seu negócio de inversão fiscal na aquisição da Warner Chilcott, no ano passado, foi recentemente ligada a uma potencial oferta para adquirir a Allergan, que alegadamente terá sido rejeitada. Em julho, a Actavis completou a compra da Forest Laboratories no valor de 28 mil milhões de dólares, o que a tornou grande o suficiente para ser adquirida pela Pfizer num negócio de inversão fiscal.

A recente onda de ofertas de inversões fiscais, incluindo o acordo da AbbVie para adquirir a Shire e um acordo entre a Abbott e a Mylan, que permitirá que esta última mude o seu domicílio fiscal para a Holanda, deu origem a um escrutínio nos EUA. No início desta semana, o Departamento do Tesouro dos EUA divulgou novas diretrizes para tornar os acordos de inversão fiscal mais difíceis e menos rentáveis, seguindo-se a um pedido prévio do secretário do Tesouro Jacob Lew, que pretendia que o Congresso aprovasse uma legislação retroativa referente a maio, para evitar operações de inversão fiscal.