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Pfizer: Lucro líquido do último trimestre de 2014 cai 52%

29 de Janeiro de 2015

O lucro líquido da Pfizer caiu 52% no quarto trimestre de 2014, para 1,2 mil milhões de dólares, em parte, devido aos custos relacionados com a investigação e com questões legais.

As vendas caíram 3% para 13,1 mil milhões de dólares, superando as estimativas dos analistas que apontavam para os 12,9 mil milhões de dólares. A empresa salientou que a receita incluiu um impacto desfavorável de câmbio de 449 milhões de dólares, segundo avançou o “FirstWord”.

Neste último trimestre, as vendas de produtos globais estabelecidos caíram 11% para 6,1 mil milhões de dólares. Enquanto isso, a farmacêutica disse que as vendas trimestrais do seu segmento farmacêutico inovador global subiram 3% para 3,7 mil milhões de dólares, principalmente devido ao crescimento do Lyrica nos EUA e no Japão, e ao desempenho do Eliquis e do Xeljanz .

As receitas globais das vacinas atingiram mais de 1,3 mil milhões de dólares, comparado com os 1,1 mil milhões de dólares registados no mesmo trimestre do ano passado. A Pfizer registou 609 milhões de dólares em vendas relativas ao seu segmento de oncologia global, um aumento de 10%.

A receita da Pfizer, relativa ao ano de 2014, caiu 4% para 49,6 mil milhões de dólares, com um lucro líquido a diminuir 58%, para 9,1 mil milhões de dólares. O diretor financeiro da Pfizer, Frank D’ Amelio, comentou: «superámos todos os elementos da nossa orientação financeira de 2014, apesar do ambiente operacional continuar a ser um desafio», acrescentando que «além disso, começámos a operar dentro da nossa nova estrutura comercial em 2014 e vimos progressos significativos em cada um dos nossos negócios».

Para 2015, a Pfizer prevê vendas a rondar os 44,5 mil milhões de dólares e ganhos por ação entre os 2 e os 2,1 dólares. Os analistas preveem uma receita de cerca de 47,6 mil milhões de dólares e lucros de 2,18 dólares por ação. «Quando olhamos para 2015, esperamos assistir a um desenvolvimento contínuo do nosso portefólio e um crescimento forte dos mercados emergentes e dos nossos produtos recentemente lançados em mercados desenvolvidos», comentou o CEO Ian Read.