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Pilhas comestíveis vão ajudar na administração de fármacos

24 de Agosto de 2016

Um grupo de investigadores da Universidade de Carnegie Mellon, nos EUA, criou uma pequena pilha comestível que poderá ser útil na administração progressiva de vacinas e de outros medicamentos.

Este dispositivo, feito a partir de melanina, pode alimentar dispositivos médicos de 5milliWatt por 18 horas sem que seja libertado qualquer resíduo tóxico no corpo humano.

«Se vai usar um dispositivo todos os dias, tem de pensar sobre a sua toxicidade. Por isso, temos que começar a pensar em matérias-primas derivadas de materiais biológicos», explica Christopher Bettinger, um dos investigadores envolvidos neste estudo, citado pelo “DN”.

Os cientistas estão agora a trabalhar em outras baterias criadas com este mesmo princípio, mas utilizando pectina (elemento gelatinoso presente na parede celular das plantas.) O objetivo é a criação de um invólucro capaz de permitir que uma pilha comestível fique no estômago.