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Plano de contingência para o frio entrou em vigor

02 de Novembro de 2015

O Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas, elaborado para prevenir e minimizar os efeitos negativos do frio extremo na saúde da população, entrou ontem em vigor.

 

Este plano da DGS apresenta «orientações estratégicas que permitem preparar e adequar a resposta dos serviços de saúde e dos cidadãos, perante a perspetiva de ocorrerem condições meteorológicas adversas de frio extremo ou um aumento da incidência de infeções respiratórias».

 

Mais camas hospitalares, o adiamento de cuidados não urgentes e altas de casos sociais são algumas das medidas previstas pelo Módulo Inverno deste plano, que decorre até 31 de março, anunciou a “Lusa”.

 

Entre as medidas de saúde pública definidas no documento está «o reforço das medidas de higiene das mãos, aplicável ao público e aos profissionais de saúde e o aconselhamento aos doentes com infeções respiratórias, nomeadamente com síndrome gripal, a adoção de medidas de “distanciamento social”».

 

A DGS reitera a importância da vacinação contra a gripe, tendo definido como objetivo «vacinar, pelo menos, 60% dos cidadãos com 65 ou mais anos de idade».

 

Ao nível da prestação dos cuidados de saúde, e no que diz respeito ao ambulatório, o plano determina, entre outras medidas, a «adequação da oferta de consultas (em espaço dedicado, se necessário)», mediante «adequação dos horários da consulta aberta ou de recurso» e do «número de consultas para pedidos no próprio dia».

 

No internamento, a autoridade de saúde defende uma «adequação da capacidade instalada», através de «camas suplementares, o adiamento de cuidados não urgentes e altas de casos sociais, se necessário» e o «reforço das medidas de controlo de infeção».

 

Está igualmente definido que as instituições devem prever a «necessidade de expansão da área de internamento».