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Plano Regional de Saúde dos Açores deve ter versão final em fevereiro 31-Jan-2014 O Conselho Regional de Saúde dos Açores reuniu-se ontem pela primeira vez, para debater o Plano Regional de Saúde, que deverá ter uma versão definitiva em finais de fevereiro. «O documento que está agora em preparação já foi alvo de uma consulta pública e precisa agora ser refinado neste Conselho Regional de Saúde, para que possa ser apresentado a Conselho de Governo», explicou, em declarações aos jornalistas, à saída da reunião, o secretário regional da Saúde, Luís Cabral, que preside ao conselho. O órgão consultivo recentemente criado estava previsto no Estatuto do Serviço Regional de Saúde e será convocado sempre que for necessário discutir matérias de interesse para o Serviço Regional de Saúde. Segundo Luís Cabral, o conselho permite que a tutela tenha uma «visão mais ampla de todas as entidades com quem o Serviço Regional de Saúde interage» e possa «colher as suas opiniões de uma forma concertada». O conselho é composto por representantes de 22 entidades, não apenas representativas dos grupos profissionais que trabalham no Serviço Regional de Saúde, como também dos utentes, através de associação e ligas de amigos dos hospitais, por exemplo. Segundo Luís Cabral, na primeira parte da reunião, que demorou toda a manhã, foram dados «inúmeros contributos» sobre o conceito do novo plano de saúde e sobre os indicadores escolhidos para a avaliação do estado de saúde dos açorianos. «Temos na globalidade opiniões favoráveis. Existem aspetos concretos que não estavam veiculados no documento que foram identificados, nomeadamente áreas de intervenção no idoso», salientou, assegurando que estas observações serão «tidas em conta». De acordo com a “Lusa”, os conselheiros têm agora até 21 de fevereiro para enviarem «propostas concretas por escrito» de alterações ao documento, para que a tutela possa submeter o documento ao Conselho de Governo até ao final do mês. «Queremos que entre em vigor o documento mais consensual possível e com o contributo da maior parte das entidades», frisou Luís Cabral. O novo Plano Regional de Saúde visa dar um maior enfoque à promoção da saúde, em vez da cura da doença, como o anterior Programa Regional de Saúde, o que, segundo o secretário regional, foi bem aceite pelos conselheiros. A tutela quer ainda que os indicadores de saúde sejam mais transparentes, prevendo que estejam disponíveis aos utentes, num sítio da internet, atualizado com frequência. |