Plural: «O Estado só ganha com uma maior integração das farmácias no SNS»
15 de dezembro de 2017 No entender do presidente da Plural – Cooperativa Farmacêutica, o Estado não deve olhar para uma maior integração das farmácias no SNS como algo que «aportará mais custos», mas sim como algo que ajudará na sua redução. Para Miguel Silvestre é necessário, contudo, «haver uma pequena melhoria na margem, por forma a compensar e a justificar os serviços que são praticados nestes espaços de saúde». Ontem, durante a inauguração da nova sede da Plural, na antiga Fábrica da Cerveja, em Coimbra, o dirigente da empresa focou ainda, perante a secretária de Estado da Saúde, o valor «ridículo» a que têm chegado os medicamentos genéricos. «Tudo tem um limite e já atingimos esse limite, sob pena de deitarmos tudo a perder e de desacreditarmos um bem essencial que muito custou aos farmacêuticos que fosse visto com a credibilidade merecida e devida», referiu. Relativamente aos operadores da Distribuição Grossista, Miguel Silvestre lembrou que estes estão na retaguarda das farmácias, sendo «indispensáveis» para a prestação dos serviços farmacêuticos. |