A ministra da Saúde manifestou surpresa pela aprovação de três novas vacinas para o Programa Nacional de Vacinação (PNV) pelo parlamento, considerando que essa inclusão não havia sido preconizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Marta Temido disse, em declarações à “RTP”, que «a inclusão que foi feita não tinha anteriormente sido preconizada pela DGS».
«Estamos a avaliar também o sentido em que a redação da norma em última instância vai sair», afirmou, acrescentando que «estão em causa três vacinas, uma rotavírus, outra para a meningite B e uma última de HPV para os rapazes. De facto, relativamente às duas primeiras, a Comissão Nacional de Vacinação não tinha concluído pela necessidade da sua universalização», declarou.
A Ordem dos Médicos (OM) considerou um erro que o parlamento tenha aprovado a integração de três novas vacinas no PNV sem ouvir a Direção-geral da Saúde, que está ainda estudar o assunto.
Em causa está a integração no PNV das vacinas da meningite B, do rotavírus e do HPV para os rapazes que foi aprovada na terça-feira na votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2019.