Pólenes em níveis muito elevados nos próximos dias em quase todo o país 640

Pólenes em níveis muito elevados nos próximos dias em quase todo o país

 


19 de abril de 2018

As concentrações de pólenes no ar vão estar muito elevadas em quase todas as regiões de Portugal continental nos próximos sete dias, segundo o Boletim Polínico da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).

Para a semana de 20 a 26 de abril de 2018, preveem-se concentrações de pólenes muito elevadas para todas as regiões, enquanto o Algarve conta com concentrações em níveis elevados e as regiões autónomas dos Açores e da Madeira com níveis baixos ou moderados, avançou a “Lusa”.

Os pólenes das árvores carvalhos, pinheiro e bétula e das ervas gramíneas e parietária predominam na região de Trás-Os-Montes e no Alto Douro e, na região de Entre Douro e Minho, são os pólenes das árvores carvalhos, pinheiro, bétula e cipreste e das ervas urtiga e parietária.

Na região da Beira Interior prevalecem os pólenes das árvores carvalho, pinheiro e cipreste e das ervas urtiga, gramíneas, tanchagem e parietária, enquanto, na região da Beira Litoral, são os pólenes das árvores de carvalhos, pinheiro, cipreste e oliveira e das ervas urtiga e parietária.

Os pólenes das árvores carvalhos, oliveira e pinheiro e das ervas de urtiga, gramíneas, parietária e tanchagem estarão em destaque em Lisboa e Setúbal e, no Alentejo, o risco diz respeito a árvores azinheira e das ervas urtiga, gramíneas, parietária e tanchagem.

Os pólenes das árvores carvalhos, oliveira, pinheiro, cipreste e das ervas urtiga, tanchagem, parietária, gramíneas e quenopódio serão os dominantes no Algarve a única região de Portugal continental que não apresenta risco muito elevado.

Ao contrário das regiões do continente, os pólenes estarão em níveis baixos na Madeira, destacando-se os pólenes do pinheiro e das ervas urtiga, gramíneas e parietária, e, nos Açores, os pólenes encontram-se em níveis moderados, com predomínio dos pólenes de pinheiro e das ervas urtiga e parietária.

A alergia ao pólen é causa frequente de manifestações alérgicas, que podem ser do aparelho respiratório (asma e rinite alérgica), dos olhos (conjuntivite alérgica) ou da pele (urticária e eczema).

O Boletim Polínico efetua a divulgação semanal sobre os níveis de pólenes existentes no ar atmosférico recolhidos através da leitura de postos que fazem uma recolha contínua dos pólenes em várias regiões do País.