Portugal alivia regras para isolamento e treina uso de fatos para casos de Ébola 20 de outubro de 2014 A Direção-Geral da Saúde irá anunciar esta semana alterações às normas de combate ao Ébola e entre elas está o treino dos profissionais para vestir e despir os fatos de proteção individual ou o alívio nas regras de isolamento, quando se trate de casos potencialmente suspeitos que cheguem às unidades. A DGS sempre referiu que as normas e orientações não eram estanques e mereciam constante revisão, o que está a ser concluído. «O nosso conhecimento sobre a doença é hoje muito maior do que era no início», admitiu Graça Freitas, a subdiretora-geral da Saúde. «As normas ainda estão a ser fechadas, mas vão trazer mudanças como a existência de treino por parte dos profissionais que estiverem a lidar com a doença ou casos potencialmente suspeitos. Não basta termos os equipamentos, é preciso haver treino ao vestir e despir os equipamentos e os hospitais de referência e o INEM já estão a fazê-los». Uma situação que já foi comunicada às unidades mesmo antes da publicação das alterações. «O objetivo é que não haja manobras que possam por pessoas em risco». Outra das mudanças é relativa à necessidade de haver quartos de isolamento de pressão negativa, sobretudo para casos potencialmente suspeitos que cheguem às unidades, mesmo antes de serem validados pela DGS. «Há casos em que reduzimos o nível de exigência. Sabemos agora que a doença não é transmissível pelo ar, por isso, não se justificam as salas, que existem nas unidades de referência» (Estefânia, São João e Curry Cabral). |