De acordo com a diretora-geral da saúde, Graça Freitas, Portugal atingiu, este domingo, a meta dos 85% da população com uma dose da vacina contra o novo coronavírus.
Até ao momento, cerca de 76,8% da população já está completamente vacinada contra o vírus SARS-CoV-2.
A responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS) adiantou, em declarações à SIC Notícias, e citada pela agência Lusa, que estão previstos três cenários de resposta face à evolução da pandemia nos próximos meses.
Ao contrário daquilo que se sucedeu no ano passado, a diretora-geral da saúde salientou que, este ano, a maioria da população portuguesa vai estar imunizada.
Num cenário positivo, Graça Freitas prevê que se mantenha a atual “tendência decrescente” da pandemia, em que a variante Delta continua a ser a estirpe predominante em território nacional.
No segundo cenário, “pode acontecer uma subida lenta do número de casos”, já que a vacina vai “perder o seu efeito ao longo do tempo”. Além disso, prevê-se que os sintomas sejam mais ligeiros do que graves.
Em última instância, e no pior cenário possível, Graça Freitas explicou que o surgimento de uma nova variante do vírus obrigaria a DGS a adotar medidas para “aguentar, novamente, uma grande pressão sob o Sistema Nacional de Saúde (SNS)”.
Sobre o fim da utilização obrigatória da máscara, a diretora-geral da Saúde remeteu a responsabilidade da decisão para a Assembleia da República, mas garantiu que a “circulação do vírus será muito menor” com 85% da população vacinada.
Ainda assim, Graça Freitas defendeu que será necessário usar máscara ao ar livre em algumas exceções, como nos ajuntamentos de pessoas em que não existe distanciamento.