Portugal impede entrada de mais de 18 mil unidades de medicamentos ilegais 684

19 de Junho de 2015

As autoridades portuguesas apreenderam mais de 18 mil unidades de medicamentos ilegais, avaliados em mais de 40 mil euros, no âmbito de uma operação internacional que decorreu entre 9 e 16 de junho, informou ontem a GNR, em comunicado.

 

Durante a operação Pangea VIII, implementada para combater os medicamentos falsificados e comercializados via internet, a GNR, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e o INFARMED controlaram 6.140 encomendas, das quais 1.051 foram apreendidas durante a semana em que decorreu a operação.

 

Através do conjunto de encomendas apreendidas foi possível impedir a entrada em Portugal de 18.381 unidades de medicamentos ilegais com um valor estimado de 45.217 dólares (cerca de 40.135 euros). 

 

Os valores levam as autoridades a concluir que, apesar dos alertas, os portugueses continuam a comprometer gravemente a sua saúde ao adquirirem medicamentos pela internet em websites não autorizados. 

 

Esta operação, considerada a maior operação internacional de sempre dedicada ao combate aos medicamentos falsificados e ao alerta para os perigos associados à compra destes medicamentos através da internet, envolveu cerca de 115 países. Durante a operação foram detidos 156 indivíduos e apreendidas, em todo o mundo, de 20.709.886 unidades de medicamentos falsificados, potencialmente letais e com um valor estimado de 81.060 dólares (cerca de 71.949 euros). 

 

Além das intervenções no terreno, que incluíram a descoberta de um armazém ilícito cheio de medicamentos sem validade e contrafeitos na Indonésia, a operação também teve como alvo, algumas das principais áreas exploradas pelo crime organizado no tráfico ilegal de medicamentos e dispositivos médicos online como: o registo de domínios ilegais, serviços de pagamento eletrónico e sistemas e serviços de entrega postal. 

 

A Operação Pangea VIII foi coordenada pela INTERPOL, em conjunto com a Organização Mundial das Alfândegas (OMA).