Portugal melhora indicadores de Saúde Digital 202

Portugal é o segundo país europeu que mais aumentou a sua maturidade no acesso a dados digitais de saúde. “Portugal tem melhorado significativamente os seus resultados ao longo dos anos”, declara os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Segundo o relatório Década Digital 2024: Estudo de Indicadores de Saúde Digital, referido no site dos SPMS, na sexta-feira, Portugal, com uma pontuação de 86%, posiciona-se no 10.º lugar do indicador acesso a dados de saúde, acima da média da dos 27 países da UE, que é de 79%.

O estudo avalia o progresso em direção à principal meta da Década Digital, garantir que 100% dos cidadãos da União Europeia (EU) tenham acesso ao seu registo de saúde eletrónico até 2030, abrangendo quatro áreas: serviços de acesso eletrónico para cidadãos, categorias de dados de saúde, tecnologia e cobertura, e oportunidades de acesso para grupos específicos.

Capacidade dos cidadãos em aceder ao seu registo de saúde eletrónico

Portugal obteve uma pontuação de 100%, alinhando-se com a média da UE, onde, em 2023, todos os Estados-membros asseguraram a disponibilização de algum tipo de serviço digital, a nível nacional ou regional, para acesso aos dados de saúde dos seus cidadãos.

Disponibilização de categorias específicas de dados de saúde através de meios eletrónicos

O país registou uma melhoria de 17%, em comparação com 2022, superando a média da EU (74%). Os SPMS destacam ainda que Portugal “apresentou um aumento substancial de 50% no indicador relacionado com a disponibilização de relatórios eletrónicos aos cidadãos”.

Tecnologia e cobertura de acesso

Portugal obteve, neste parâmetro – meios disponíveis para os cidadãos acederem ao seu registo de saúde eletrónico e abrangência dos serviços em termos de fornecedores de dados –, uma média de 80%, superior à média da UE, posicionando-se na 5.ª posição do ranking com um aumento de 20% face a 2022.

Oportunidade de acesso ao registo de saúde eletrónico por grupos específicos (crianças, idosos ou cidadãos com deficiência)

O país registou um aumento de 38% em relação a 2022, embora ainda abaixo da média da UE, fixada em 77%.