Portugal na Aliança M8 dá escala a projetos de investigação nacionais 339

Portugal na Aliança M8 dá escala a projetos de investigação nacionais

12 de Outubro de 2015

A entrada de Portugal na Aliança M8, o G8 da Saúde, pode dar «escala aos projetos de investigação e inovação nacionais, contribuindo decisivamente para uma economia de saúde mais competitiva», defendeu ontem o Governo.

 

Portugal, representado pelo consórcio Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e Universidade de Coimbra (UC), alcançou ontem um lugar na Aliança M8 – o G8 da Saúde -, disse fonte da candidatura à agência “Lusa”.

 

A Aliança M8 tem como missão principal a melhoria da saúde a nível global e tinha até hoje 17 membros de 13 países diferentes.

 

«Ao fazer parte desta associação, onde têm assento as maiores academias do mundo e onde se gera pensamento em torno dos grandes temas e tendências deste setor, Portugal passa a participar em mais um importante fórum de debate e pensamento estratégico em torno da saúde mundial», defendeu o ministro da Saúde, Paulo Macedo.

 

O governante sublinhou que Portugal pode, agora, contribuir com todo o seu saber em áreas específicas e de diferenciação num Fórum de excelência científica e pode dar escala aos projetos de investigação e inovação nacionais, contribuindo decisivamente para uma economia de saúde mais competitiva.

 

«Através do consórcio da Universidade de Coimbra e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Portugal torna-se o 14.º país a integrar este fórum restrito. Realço o facto de a Assembleia Geral do M8 Alliance ter votado por unanimidade a admissão da candidatura de Coimbra. O M8 Alliance reúne 17 das mais prestigiadas universidades e centros hospitalares e académicos do mundo e é o mais importante patrocinador da Conferência Mundial de Saúde, que se realiza anualmente», referiu ainda.

 

Paulo Macedo acrescentou que a admissão de Portugal é «um momento de excecional significado para a medicina portuguesa, pois representa o reconhecimento internacional de duas instituições seculares e altamente prestigiadas. Este passo da internacionalização de uma das unidades de excelência na área da saúde ocorre na mesma semana em que Portugal designou os seus primeiros centros de referência com critérios europeus. Estas realizações vêm evidenciar a vitalidade e a qualidade do SNS dos nossos dias», concluiu.