16 de Agosto de 2016 Todos os anos surgem cerca de 6.000 novos casos de cancro em Portugal. No IPO de Lisboa o número de consultas passou de 127 mil, entre janeiro e junho de 2014, para 136 mil nos primeiros seis meses deste ano. Os recursos nem sempre permitem uma resposta rápida para tratar os novos doentes, como explicou o presidente do conselho de administração do IPO de Lisboa, numa entrevista ao jornal “Público”: «Desde a primeira consulta até ao início do tratamento, o conjunto de atos de diagnóstico prolonga-se demasiado com demasiada frequência». Relativamente à cirurgia, Francisco Ramos clarificou haver «um problema que implica o aumento da capacidade cirúrgica. Há um concurso a decorrer para um bloco operatório com nove salas». Contudo, as alterações previstas para o IPO não terminam com as intervenções no bloco operatório: «Em simultâneo com as obras do bloco operatório, vamos construir uma nova unidade de transplante de medula. Queremos organizar a prestação através de clínicas multidisciplinares, um modelo que organize melhor todo o percurso do doente», concluiu o dirigente. |