A Deco Proteste foi conhecer a opinião dos portugueses sobre o serviço prestado nas farmácias e locais de venda de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica.
O trabalho foi publicado na última edição da revista Teste Saúde, foi realizado pela Deco entre março e abril de 2021, numa amostra representativa da população portuguesa entre os 25 e os 74 anos, e registou 1.515 respostas válidas.
Este estudo revelou que os farmacêuticos são os primeiros profissionais consultados pelos portugueses, tais como alergias (46%), sintomas gripais (42%), dores nas costas, pernas e articulações (25%).
Nos últimos 12 meses, o que levou os portugueses à farmácia foi a compra de medicamentos: quase todos os inquiridos o fizeram, pelo menos, uma vez, e 40%, mais de dez vezes.
A aquisição de material de proteção contra a covid-19, como máscaras, luvas e álcool-gel, surge em segundo lugar, com 42%. Mas a compra de produtos como pastas de dentes, protetores solares e suplementos alimentares também foram adquiridos nas farmácias por 32% dos portugueses.
Os níveis de satisfação com o serviço prestado estão próximos dos 9 pontos. Numa escala de 1 a 10, em que 1 corresponde a “nada satisfeito” e 10 a “satisfeito”, a “simpatia dos funcionários”, o “respeito pela confidencialidade” e a “informação sobre medicamentos” são as situações mais bem pontuadas.
Os consumidores mostram-se muito satisfeitos com a farmácia que visitam com mais frequência e apenas 9% admite ter feito compras numa farmácia online no último ano.
Os inquiridos mostraram-se muito satisfeitos com serviços de medição da pressão arterial, colesterol ou vacinação, e gostavam que os farmacêuticos tivessem um papel mais ativo no seguimento da sua saúde (85%), com 66% a defenderem que o farmacêutico deveria ter autorização para dispensar medicamentos sujeitos a receita médica sem a respetiva prescrição, e 64% concordam que este profissional tenha acesso ao historial clínico do paciente.
Os inquiridos consideram também que as farmácias têm sido importantes parceiras no combate à covid-19, com 66% a sugerir que deveriam ser autorizadas a administrar vacinas e 42% a manifestar confiança nos testes aí realizados.
Um dos serviços mais valorizados pelo consumidor foi a entrega de emergência ao domicílio, seguida da renovação automática de medicamentos sujeitos a receita durante um período definido pelo médico e encomendas por telefone.
Pode consultar o artigo completo, publicado na revista Teste Saúde de outubro/novembro, aqui.