Prémio Almofariz leva o nome de Portugal aos destinos mais longínquos da região ibero-americana 1396

A Sociedade Científico-Profissional de Farmácia Ibero-Americana Comunitária (SOCFIC), constituída em 2022, tem a missão de promover o progresso científico e profissional da Farmácia Comunitária e a sua integração nos sistemas de Saúde dos diferentes países. Carlos Maurício Barbosa, vice-presidente da sociedade, congratula-se com a distinção e adianta que o prémio «tem levado o nome da FARMÁCIA DISTRIBUIÇÃO e de Portugal aos destinos mais longínquos» da região ibero-americana, é mais um estímulo para «continuar o caminho de desenvolvimento da SOCFIC e de concretização dos seus projetos».

A missão e os objetivos da SOCFIC estão a ser atingidos?

Carlos Maurício Barbosa – É claro que nunca somos bons juízes em causa própria…, mas posso dizer que os factos autorizam um balanço nitidamente positivo do primeiro ano de existência da SOCFIC.

A sociedade foi constituída em outubro de 2022, em Abarán, uma pequena cidade próxima de Múrcia, após vários meses de trabalho. Inicialmente, de um grupo de três pessoas, que conceptualizaram e desenvolveram a ideia: o atual presidente Jesús Gómez, farmacêutico comunitário de Barcelona, que foi presidente da muito prestigiada Sociedade Espanhola de Farmácia Clínica, Familiar e Comunitária (SEFAC), o Fernando Martínez, professor da Faculdade de Farmácia da Universidade de Granada, muito reconhecida na área dos cuidados farmacêuticos, que atualmente é um dos vice-presidentes da SOCFIC, e eu próprio, que presentemente também integro a direção como vice-presidente. Mais tarde, alargamos o grupo, incluindo mais colegas de Espanha, Portugal e das Américas e assim constituímos um núcleo englobando 15 países ibero-americanos, o que nos permitiu avançar com a constituição da SOCFIC. As colegas portuguesas Carolina Mosca, que preside ao Colégio de Especialidade de Farmácia Comunitária da Ordem dos Farmacêuticos, e Teresa Almeida, que integra a direção da Associação Nacional das Farmácias (ANF), deram-me a honra de me acompanhar na direção da SOCFIC.

Em dezembro de 2022 começamos a apresentar a SOCFIC nos diferentes países ibero-americanos. Em Portugal, iniciamos a divulgação em fevereiro de 2023, durante o 14º Congresso das Farmácias, organizado pela ANF. Nessa altura, o Jesús Gómez veio a Lisboa e os dois conversámos pessoalmente com muitos colegas, quer no Congresso, quer na Expofarma, o que nos permitiu constatar que, tal como os colegas espanhóis, também os farmacêuticos comunitários portugueses acolhiam o projeto com muito interesse. A apresentação formal no nosso País teve lugar em março, numa sessão que contou com a presença do presidente do INFARMED, do bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, da presidente da ANF e da presidente da Associação das Farmácias de Portugal (AFP) e incluiu uma memorável conferência proferida pelo ex-ministro Adalberto Campos Fernandes, sobre a relevância da Farmácia Comunitária no sistema de Saúde. A partir daqui vários distintos farmacêuticos comunitários portugueses quiseram associar-se à SOCFIC como sócios fundadores, o que muito nos honra. Permita-me que realce também, de forma especial, o importante contributo da FARMÁCIA DISTRIBUIÇÃO e do Portal Netfarma, que têm acompanhado e noticiado todas as etapas deste nosso ainda curto caminho.

A SOCFIC é uma sociedade científico-profissional que visa reunir farmacêuticos que exercem profissionalmente na prestação de cuidados farmacêuticos em Farmácia Comunitária ou que, de algum modo, se relacionam com esta área nos países ibero-americanos. Tem por missão promover o progresso científico e profissional da Farmácia Comunitária ibero-americana e a sua integração nos sistemas de Saúde dos diferentes países, impulsionando o desenvolvimento da prática clínica e assistencial, através da prestação de cuidados farmacêuticos e serviços de Saúde Pública por farmacêuticos comunitários, que aplicam os conhecimentos científicos à sua prática profissional.

Pretendemos que a SOCFIC constitua uma plataforma de cooperação e intercâmbio de conhecimento científico, experiências profissionais e boas práticas, na área dos cuidados farmacêuticos, entre os farmacêuticos comunitários ibero-americanos.

A SOCFIC visa ainda colaborar com as entidades oficiais e organizações científicas e profissionais da região ibero-americana em todas as matérias que concorram para o desenvolvimento da Farmácia Comunitária, bem como representar os farmacêuticos comunitários ibero-americanos perante entidades internacionais.

Todas estas dimensões da SOCFIC têm vindo a ser materializadas ao longo do seu primeiro ano de vida, através de várias iniciativas, sendo, naturalmente, a mais emblemática, o 1º Congresso realizado em junho passado em Barcelona.

Carlos Maurício Barbosa

De que forma a SOCFIC está a ajudar todos os países, com particular destaque para aqueles em que a Farmácia Comunitária se encontra num patamar menos avançado, a desenvolverem a sua prática clínica e assistencial?

– Como referi anteriormente, pretendemos que a SOCFIC seja primordialmente uma plataforma de cooperação, partilha e intercâmbio de conhecimento científico, experiências profissionais e boas práticas, em particular no domínio dos cuidados farmacêuticos. Este importante objetivo tem vindo a ser paulatinamente concretizado. O nosso 1º Congresso, realizado em junho passado, constituiu um momento alto. Mas este objetivo também é concretizado através das reuniões da direção da SOCFIC, que realizamos regularmente online, onde participam colegas de 15 países, bem como das reuniões alargadas a farmacêuticos de outros países ainda não representados na direção. Devo ainda salientar que, durante o corrente ano, foi intensa a participação de membros da direção da SOCFIC e de outros colegas representando a sociedade em congressos e outras reuniões profissionais realizadas em vários países das Américas, nomeadamente na Argentina, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Honduras, México e Perú. Isto é, a mensagem da SOCFIC, de promoção da prática clínica e assistencial dos farmacêuticos comunitários tem sido amplamente difundida. E, posso afirmar, muito bem recebida.

Mas, obviamente, queremos chegar mais longe. Através de ações regulares de formação científico-profissional, em particular na área dos cuidados farmacêuticos, sendo também prioritária a formação referente à intervenção farmacêutica no domínio dos transtornos e sintomas menores. Acreditamos que através da formação podemos incrementar as competências profissionais dos farmacêuticos comunitários e, por conseguinte, da Farmácia Comunitária dos seus países.

Estamos, pois, a fazer o caminho que idealizamos, não de um lanço só, mas de patamar em patamar. É claro que a Farmácia Comunitária nos diferentes países é muito heterogénea, variando significativamente de país para país. E também é claro que em Portugal e em Espanha a Farmácia Comunitária é comparativamente muito avançada, embora em ambos os países continue a existir um longo caminho a percorrer para a sua verdadeira integração nos sistemas de Saúde e para a cabal utilização de todo o seu potencial, em benefício dos cidadãos. Mas é verdade que, quer a farmácia portuguesa, quer a espanhola são muito reconhecidas pelos colegas dos outros países, sendo muitas vezes consideradas modelares. No entanto, devo também dizer-lhe que temos identificado casos interessantes de práticas clínicas e assistenciais noutros países, nomeadamente no Brasil.

Apresentação da SOCFIC em Portugal (Associação Nacional das Farmácias, Lisboa)

O I Congresso SOCFIC, subordinado ao tema “Farmácia Comunitária – Essencial no sistema de saúde”, realizado em junho no World Trade Center de Barcelona (e organizado em tempo recorde, tendo em atenção que a apresentação da SOCFIC em Portugal teve lugar quatro meses antes), correspondeu às expectativas?

– Sem dúvida. Aliás, ultrapassou as nossas expectativas. Quando, em outubro de 2022, criámos a SOCFIC, considerámos fundamental que a sociedade arrancasse com um grande evento presencial. Apesar das várias sessões de apresentação da SOCFIC, presenciais e online ou exclusivamente online, sentíamos necessidade de organizar um grande evento presencial, que permitisse mobilizar o maior número possível de farmacêuticos comunitários ibero-americanos e assim marcar o arranque da sociedade. Obviamente, foi necessário reunir muitos recursos, o que só foi possível graças à dedicação e abnegação do presidente Jesús Gómez, que conseguiu mobilizar em Espanha um número muito significativo de indústrias farmacêuticas e outras empresas do setor.

Os farmacêuticos ibero-americanos receberam a notícia do congresso com grande entusiasmo e uma enorme motivação e muitos marcaram presença. Conseguimos reunir em Barcelona perto de 500 farmacêuticos comunitários de 15 países e o congresso foi seguido por streaming em 22 países, tendo-se revestido do maior sucesso.

Naturalmente, os farmacêuticos espanhóis, das diferentes regiões, foram maioritários. Mas devo realçar que os portugueses também responderam muito positivamente ao desafio. Estiveram presentes cerca de três dezenas de distintos farmacêuticos comunitários de Portugal, provenientes do Minho ao Algarve e do litoral ao interior, que apresentaram vários trabalhos relacionados com a sua prática profissional. Aliás, permita-me que realce, de forma especial, o prémio da melhor comunicação recebido pela Dra. Mónica Condinho, pela apresentação do trabalho intitulado “Estratégia de promoção da cessação tabágica nas farmácias comunitárias em Portugal”.

Gostaria de destacar também a presença do bastonário da Ordem dos Farmacêuticos na sessão de abertura, que se revestiu de elevado significado e foi muito apreciada, e as intervenções de oradores portugueses em várias sessões. De igual modo, foi assinalável a presença de representações de alto nível da ANF e da AFP, bem como do grupo de farmácias Elo Farma e da Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia. A todos gostaria de expressar o meu reconhecimento, também em nome da SOCFIC.

Um dos projetos da SOCFIC diz respeito à realização do estudo “A Farmácia Comunitária na Ibero-América”, que coordena. O objetivo é conhecer a situação de cada país e as suas particularidades, com foco nos cuidados farmacêuticos?

– O estudo a que se refere, cuja coordenação me cabe, tem por objetivo caracterizar a Farmácia Comunitária em cada um dos países ibero-americanos, nomeadamente o seu enquadramento legal e a sua organização e funcionamento. Pretendemos também conhecer as políticas de fixação dos preços dos medicamentos e do seu financiamento pelos Estados, sendo ainda nosso objetivo compreender o setor da distribuição farmacêutica em cada país e a sua relação com a Farmácia Comunitária.

Além deste projeto, estamos a desenvolver um segundo, cuja coordenação é da responsabilidade do meu colega Fernando Martínez, da Universidade de Granada, que visa caracterizar detalhadamente os serviços assistenciais prestados nas farmácias comunitárias de cada país.

Os dois estudos vão proporcionar uma fotografia atualizada e completa da Farmácia Comunitária nos diferentes países da região ibero-americana. Sendo a SOCFIC uma sociedade científico-profissional, faz todo o sentido que desenvolva informação rigorosa neste domínio e a disponibilize aos seus membros, para que a analisem e retirem as devidas consequências.

1.º Congresso de Farmácia Ibero-Americana Comunitária, Barcelona

O projeto visa também a realização de um plano de ação, consensual entre todos os países?

– A ideia é proporcionar aos colegas dos diferentes países e às suas organizações profissionais e autoridades informação credível que lhes permita comparar a sua realidade com as dos outros e fazer benchmarking. Daqui poderão resultar melhorias substantivas dos níveis de funcionamento da Farmácia Comunitária em cada país, em benefício dos cidadãos e do sistema de Saúde em que se inserem. O conhecimento de outras realidades é sempre uma excelente via para melhorarmos a nossa própria realidade.

A nossa expectativa é que os resultados destes estudos, em particular a partilha de casos de sucesso, sejam fatores de promoção da intervenção dos farmacêuticos comunitários na prestação de cuidados de saúde à população e de impulsionamento da prática clínica e assistencial, que comprovadamente aporta ganhos em saúde com valor económico e social.

Após a conclusão dos estudos e divulgação dos respetivos resultados, é nossa intenção monitorizar de forma contínua as alterações que venham a verificar-se em cada país no setor da Farmácia Comunitária, analisando permanentemente os seus impactos positivos ou negativos e emitindo posições sempre que se justifique.

Estes estudos também permitirão à SOCFIC aferir as necessidades específicas de formação dos farmacêuticos comunitários de cada país e dos seus colaboradores e definir um plano de ação neste domínio.

Para quando está prevista a apresentação dos resultados e consequente plano de ação?

– Em princípio, será em abril do próximo ano, em Madrid.

Carlos Maurício Barbosa

A consensualização em todos os países da gestão dos sintomas menores, ou seja, uma base comum sobre a resolução de pequenas afeções na Farmácia ou a sua derivação ao centro de saúde, através da aplicação de protocolos, é outro dos objetivos enunciados no momento da apresentação da SOCFIC no nosso país. Em Portugal, essa é uma das medidas inscritas no OE para 2024. Qual é a sua apreciação sobre este facto?

– Reconhecidamente, os farmacêuticos comunitários têm condições para intervir na resolução de sintomas e transtornos menores. Em Portugal e noutros países já o fazem em muitos casos. Como refere, outro projeto que estamos a desenvolver, e que reputo da maior importância, é a elaboração de protocolos de intervenção farmacêutica neste domínio, técnica e cientificamente consensualizados por grupos de trabalho constituídos por farmacêuticos e médicos de todos os países ibero-americanos.

Pretendemos que os protocolos da SOCFIC sejam úteis para os farmacêuticos comunitários ibero-americanos, apoiando no plano técnico-científico a sua prática profissional, em benefício dos seus utentes e dos sistemas de Saúde. A nossa expectativa é que as diretrizes da SOCFIC sejam reconhecidas pelas organizações profissionais e autoridades dos diferentes países da região ibero-americana pelo seu elevado nível científico e, por conseguinte, sejam fatores de mudança.

Relativamente à situação portuguesa que menciona, encaro com naturalidade a inscrição de medidas neste domínio no OE de 2024, para implantação nas farmácias comunitárias no próximo ano, neste caso no âmbito de certas situações de patologia aguda simples. Justifica-se plenamente que o Governo o faça. Aliás, considero que são medidas que pecam por tardias. Há muitos anos que proponho o alargamento da intervenção dos farmacêuticos comunitários portugueses no sistema de Saúde.

A contratualização pelo SNS de intervenções específicas realizadas nas farmácias comunitárias, por farmacêuticos comunitários, faz todo o sentido. A demora, de tantos anos, na sua implementação configura um evidente desperdício, atenta a capacidade instalada ao nível da Farmácia Comunitária em Portugal, em particular os seus recursos humanos farmacêuticos qualificados. E configura também uma evidente falta de estratégia ao nível do planeamento, organização e funcionamento do SNS. Os resultados estão à vista: de acordo com o recente Relatório da OCDE “Health at a Glance 2023”, Portugal ocupa a primeira posição entre os países em que os cidadãos mais recorrem às urgências hospitalares.

Mas, neste momento, o que importa realçar é que, finalmente, o Governo parece compreender as vantagens de o SNS usufruir do contributo dos farmacêuticos comunitários. Não deveria, no entanto, ter sido necessário esperar tanto tempo, nem aguardar pelo quase colapso do SNS, a que temos vindo a assistir.

Por último, quais são as suas expectativas relativamente ao papel que a SOCFIC está a desempenhar ao nível da Farmácia Comunitária ibero-americana? Considera que o Prémio Almofariz Projeto do Ano constitui um estímulo para prosseguir esse trabalho?

– A SOCFIC tem estado a dar os primeiros passos que, no entanto, como descrevi, são já muito significativos, tendo em atenção o seu curto tempo de existência.

A FARMÁCIA DISTRIBUIÇÃO entendeu distinguir-nos com o prestigiado Prémio Almofariz Projeto do Ano, o que nos encheu de alegria. A atribuição foi muito apreciada e celebrada pela direção e pelos sócios de toda a Ibero-América. Para mim, pessoalmente, tem especial significado, por ter sido em Portugal que a SOCFIC recebeu a sua primeira distinção e também por esta ter vindo da parte da FARMÁCIA DISTRIBUIÇÃO. Posso dizer-lhe que o Prémio Almofariz tem levado o nome da FARMÁCIA DISTRIBUIÇÃO e de Portugal aos destinos mais longínquos, tendo sido noticiado em inúmeros meios de comunicação social e também nas redes sociais da região ibero-americana.

Foi, pois, com grande satisfação e uma enorme honra que, juntamente com o presidente Jesús Gómez, recebi das mãos da Rita Lopes o Prémio Almofariz. Temos consciência da responsabilidade acrescida que esta distinção acarreta, o que nos estimula a continuar o caminho de desenvolvimento da SOCFIC e de concretização dos seus projetos.

Relativamente ao futuro, as minhas expectativas são elevadas. Espero que a Sociedade prossiga o caminho da promoção do papel da Farmácia Comunitária nos sistemas de Saúde ibero-americanos, impulsionando cada vez mais a prestação de cuidados farmacêuticos e serviços de Saúde Pública por farmacêuticos comunitários adequadamente formados e treinados.

Jesús Gómez, presidente da SOCFIC: II Congresso SOCFIC vai ter lugar em Portugal em 2025

Para a SOCFIC «é um orgulho» ter sido distinguida com o Prémio Almofariz. O seu presidente, Jesús Gómez, assinala várias razões. Em primeiro lugar, «pelo prestígio do Prémio e da empresa que o organiza»; em segundo lugar, «pelo número de personalidades e empresas farmacêuticas que o receberam em anteriores edições, que atestam a sua categoria» e, por último, devido ao «impacto que a sua divulgação teve na profissão». Para uma sociedade «tão jovem como a SOCFIC», com apenas um ano de existência, esta distinção «é um incentivo que apoia a quantidade e qualidade do trabalho desenvolvido em tão pouco tempo e nos anima a prosseguir esta ambiciosa sociedade».

Após o sucesso do I Congresso da SOCFIC, realizado em Barcelona, Jesús Gómez destaca, como objetivos prioritários da sociedade, conhecer a realidade da Farmácia na região ibero-americana e também os serviços prestados pela Farmácia Comunitária, projetos que são liderados pelo Prof. Carlos Maurício Barbosa e pelo Prof. Fernando Martínez, respetivamente. Após a análise dos resultados, «será elaborado um plano de ação», tendo já sido constituído um grupo de consenso, com o objetivo de «consensualizar a terminologia e os processos».

Paralelamente ao desenvolvimento do site oficial da Sociedade, «que deverá estar operacional no próximo mês de fevereiro», estão a ser desenvolvidos «vários projetos de formação», com destaque para Iniciação na Implementação de Serviços Profissionais Farmacêuticos e ainda o ambicioso projeto de Cuidados Farmacêuticos em Sintomas Menores, que envolve a realização de «guias, recomendações para os pacientes, cursos formativos, investigação e jornadas ibero-americanas».

Por último, Jesus Gomez revela que o II Congresso de Farmácia Ibero-americana Comunitária terá lugar em 2025. E será em Portugal.

Este artigo foi publicado originalmente na Farmácia Distribuição #371 (dezembro 2023).