O Prémio Bial de Biomedicina 2021 foi atribuído a um estudo pré-clínico de uma vacina contra o vírus Zika, baseada na tecnologia genética de ARN mensageiro.
O estudo, publicado em 2017, foi conduzido por uma equipa liderada pelo imunologista norte-americano Drew Weissman, que inclui a bioquímica húngara Katalin Karikó, vice-presidente da BioNTech e autora da patente na qual se baseia a vacina contra a covid-19, criada em conjunto com a Pfizer.
O júri da edição de 2021 foi presidido pelo neurocientista Ralph Adolphs, professor de psicologia, neurociências e biologia no Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos.
O Prémio Bial de Biomedicina, no valor de 300 mil euros, é concedido pela Fundação Bial, e distingue um trabalho na área biomédica que tenha sido publicado após 1 de janeiro de 2012 e que traduza resultados de “excecional qualidade e relevância científica”.
O Prémio Bial de Biomedicina é concedido em anos ímpares, tendo a primeira edição ocorrido em 2019.