Prémios Pfizer 2020 distinguem trabalhos sobre malária, memória e saúde intestinal 745

A Pfizer anunciou os vencedores da 64ª edição dos Prémios Pfizer, o mais antigo galardão na área da Investigação Biomédica atribuído em Portugal.

Estes prémios têm como objetivo contribuir para a dinamização da investigação em ciências da saúde em Portugal.

Na categoria de Investigação Clínica, o vencedor foi Miguel Prudêncio, do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), com um trabalho sobre uma potencial nova vacina contra a malária, denominada PbVac.

Na categoria de Investigação Básica, o prémio Pfizer foi este ano foi partilhado por dois investigadores. Henrique Veiga-Fernandes, da Fundação Champalimaud, venceu com um trabalho sobre o papel do cérebro nas células que protegem a nossa saúde intestinal, e Julie Ribot, do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), venceu com uma investigação sobre a ligação evolutiva entre o sistema imunitário e o sistema nervoso central e o seu impacto na memória de curto prazo.

A Pfizer financia os prémios, cujo processo de receção e avaliação das candidaturas é organizado pela Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa. Os trabalhos de investigação básica vão receber, cada um, 12.500 euros e o de investigação clínica 25.000 euros.

Os Prémios Pfizer foram criados em 1956, e distinguem os trabalhos de investigação básica e clínica feitos total ou parcialmente em instituições portuguesas por cientistas portugueses ou estrangeiros.