Presidente da ANF e diretor do IMP-SP apresentam “Comunicação em Saúde Pública”
Pedro Loureiro/ANF
27 de março de 2017 O presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), Paulo Cleto Duarte, e o diretor do Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Lisboa (IMP-SP), José Pereira Miguel, apresentaram, no dia 20 de março, o livro “Comunicação em Saúde Pública – Conceitos, Estratégias e Planos para mais Ganhos em Saúde”. A obra, editada pela Edições Esgotadas, é uma publicação revista das atas da Conferência de Comunicação em Saúde, realizada em 2015 no IMP-SP, e que contou com nove apresentações distintas de alguns dos grandes comunicadores na área da Saúde, do país e estrangeiros. Sob coordenação de José Pereira Miguel e Isabel de Santiago, especialista em comunicação em Saúde Pública, essas apresentações enformam os diferentes capítulos do livro, de onde se destacam temas como “Comunicação em Saúde Pública nos Domínios das Redes Sociais, Internet e Aplicações Móveis”, de Carol Crawford; “Comunicação em Saúde: Experiências, Reflexões e Lições Aprendidas”, de Graça Feitas; ou “Comunicação em Saúde na Imprensa Portuguesa”, de Felisbela Lopes. Fernando de Pádua, Francisco Antunes, Afonso Cavaco e Luís Saboga Nunes, juntamente com os dois coordenadores da obra, assinam os restantes capítulos. Paulo Cleto Duarte, que presidiu à sessão de apresentação do livro no Museu da Farmácia, em Lisboa, sublinhou «a parceria antiga da ANF e das farmácias com a educação para a saúde, que torna óbvio o apoio a iniciativas de debate nesta área». O presidente da ANF acrescentou ainda que «a Saúde e a Cultura estão muito mais próximas do que muitas vezes imaginamos», numa alusão à publicação, mas também ao local onde ela foi apresentada. De acordo com o diretor do IMP-SP, José Pereira Miguel, a «Saúde Pública tem muito a ver com a promoção, proteção da saúde e prevenção da doença. Mas estas funções nucleares dependem de outras ditas habilitadoras, igualmente essenciais, onde se inclui a comunicação». Para Isabel de Santiago, «a comunicação em Saúde Pública serve para mobilizar as audiências para uma causa. Somos um país pequeno, com subfinanciamento na área da Saúde, a prevenção da doença faz todo o sentido. Isso implica trabalhar cada vez mais e melhor as matérias da comunicação», lê-se num comunicado enviado pela associação. |