Na sessão de encerramento da Convenção Nacional da Saúde, que ocorreu ontem, dia 18 de junho, no Centro de Congressos de Lisboa, o presidente da Associação da Indústria Farmacêutica (Apifarma) defendeu que a saúde “não pode nem deve ser confundida com a ideologia”.
“A saúde não pode nem deve ser confundida com ideologia. Em 2019 já não é razoável que isso aconteça. O entendimento entre nós não é facultativo, o entendimento é mesmo obrigatório”, afirmou Almeida Lopes, presidente da Apifarma.
Sublinhou que que a saúde tem “um efeito transversal em toda a sociedade”, com evidentes impactos económicos e sociais.
“Temos de ter o doente no centro do debate e das decisões. Não é ao lado: é no centro”, disse Almeida Lopes, entendendo que reduzir o investimento em saúde “não traz poupança nenhuma”.
O representante da indústria farmacêutica recordou ainda os dados da Comissão Europeia sobre os sistemas de saúde, que foi divulgado na semana passada, onde o total da despesa em saúde em Portugal “tem vindo a cair” e está nos 9% do PIB, quando a média da União Europeia é de 10%.