O presidente do Conselho Consultivo das Fundações, Artur Santos Silva, defendeu hoje, no Porto, um reforço no apoio à investigação em Portugal, quer por parte do Estado como do setor privado.
«A investigação seja talvez o ponto em que o nosso país está mais atrasado. O Estado tem de aumentar muito no apoio e o setor privado tem de quintuplicar o apoio à investigação até 2030», disse Artur Santos Silva.
O presidente do Conselho Consultivo das Fundações, que dá nome ao prémio hoje foi atribuído na Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) ao primeiro presidente do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, apelou à «mobilização de todos» e deixou elogios ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).
«A grande vitória da nossa democracia foi o salto do SNS que é um exemplo para muitos outros países», disse Artur Santos Silva.
Nesta sessão estiveram presentes o homenageado, José Guimarães dos Santos, bem como o atual presidente do IPO/Porto, Laranja Pontes, entre outras personalidades, como o representante do Governo e coordenador dos dossiês ligados às doenças oncológicas no Ministério da Saúde, Nuno Miranda.
No Dia Internacional do Voluntariado, a manhã ficou marcada pela atribuição de insígnias aos voluntários da LPCC, tendo sido chamadas dezenas de pessoas com cinco, dez, 15, 20 e 25 anos de dedicação.
Numa mensagem enviada à LPCC, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, desejou que o prémio atribuído hoje «sirva de inspiração para jovens médicos, mas também investigadores».
Já o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, também em mensagem escrita, apontou que a LPCC «é uma entidade assente na generosidade dos voluntários», agradecendo-lhes «o serviço prestado à comunidade em particular àqueles que mais sofrem».