A Europa é o segundo principal mercado de medicamentos veterinários, com 29% de representação do mundo1, acolhendo empresas líderes mundiais no setor. Assim, neste Dia Mundial da Medicina Veterinária, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica de Medicamentos veterinários (APIFVET) evidencia o papel do setor na promoção da saúde e bem-estar mundial, de forma sustentável e inovadora.
A medicina veterinária tem o potencial de providenciar soluções para os desafios associados à saúde animal, com impacto nas pessoas, na agricultura e no ambiente. Isto porque segundo o conceito “One Health”, a saúde é comum a todas estas esferas – humana, animal e ambiental – e, juntamente com a adoção de políticas públicas para prevenção e controlo de doenças, promove um mundo mais saudável.
Por essa razão, afirma Mário Hilário, presidente da APIFVET, “o setor, que está em constante evolução, tem trabalhado, cada vez mais, no sentido de priorizar os cuidados preventivos de saúde animal para aumentar o seu bem-estar, antecipando doenças e promovendo diagnósticos precoces. Exemplo disso são as inovações no que diz respeito às vacinas, o combate à resistência antimicrobiana, a preparação para epidemias e investigação no diagnóstico precoce”.
“Acreditamos que a indústria farmacêutica de medicamentos veterinários é mais forte quando falamos com uma só voz e, por isso, a APIFVET trabalha de forma cooperativa com todos os membros e partes envolvidas de modo a representar os interesses do setor”, acrescenta ainda Mário Hilário.
Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH, mas fundada e conhecida como OIE), das quase 1.500 doenças infecciosas que afetam os humanos, mais de 60% são zoonóticas, ou seja, podem transmitir-se entre os animais e as pessoas, sendo que durante as últimas três décadas, aproximadamente 75% das novas doenças infecciosas humanas emergentes têm sido zoonóticas.
