05 de Dezembro de 2016 Cerca de 500 pessoas tiveram acesso a medicamentos inovadores antes de estes terem sido aprovados pelo INFARMED, nos últimos dois anos. Os programas de acesso precoce foram utilizados maioritariamente por doentes com cancro do pulmão – 242 pessoas – de acordo com informação avançada pelo “DN”, com base em dados disponibilizados pelo INFARMED. Para além dos doentes com cancro do pulmão, 82 doentes com melanoma, 30 com mieloma múltiplo e 30 com leucemia linfocítica crónica e linfoma também foram abrangidos programas de acesso precoce. No entender de Vítor Veloso, presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, «de outra maneira os doentes não teriam acesso ao medicamento. Há uma dificuldade grande na aprovação de novas moléculas e as autorizações especiais de utilização não chegam em tempo útil». Os medicamentos disponibilizados através do programa de acesso precoce não têm custos para o Estado, por serem dispensados gratuitamente pelos laboratórios. A proposta de dar tratamentos é feita diretamente pelos laboratórios ao INFARMED, que tem de a autorizar. |