No âmbito do Mês do Coração, que se assinala em maio, as farmácias Holon, de norte a sul do país, promovem a campanha “Arriscar com o coração, não é boa opção”. Esta iniciativa irá decorrer até junho, com o objetivo de promover o diagnóstico precoce e evitar o agravamento das doenças cardiovasculares, através de rastreios dirigidos a pessoas entre os 40 e os 65 anos (inclusive), aparentemente saudáveis e sem suspeita de doença.
Na última década, “assistiu-se de forma consistente a uma melhoria global de todos os indicadores sobre doenças cardiovasculares (DCV) em Portugal”, afirmam as Holon em comunicado, lembrando que estas patologias continuam no topo das causas de morte em Portugal e em toda a Europa. “Estima-se que 80% das mortes prematuras por doença cardiovascular poderiam ser evitadas através do controlo de fatores de risco modificáveis, como o sedentarismo, tabagismo e obesidade”, lê-se.
“De facto, os fatores de risco associados às doenças cardiovasculares podem ser controlados com a adoção de um estilo de vida saudável e também com recurso a medicamentos/ suplementos alimentares. O diagnóstico precoce das doenças cardiovasculares é determinante e quanto mais cedo se avaliar o risco, maiores são as possibilidades de impedir o aparecimento ou agravamento da doença”, explica Ana Sofia Ramos, farmacêutica e responsável por este projeto das Farmácias Holon, em parceria com a Perrigo.
A campanha é marcada por quatro grandes objetivos: Sensibilizar a população para as doenças cardiovasculares e os respetivos fatores de risco; Promover a prevenção das doenças cardiovasculares, através da avaliação precoce do risco cardiovascular; Dotar os farmacêuticos de conhecimentos para uma abordagem integrada à pessoa com risco aumentado de doença cardiovascular; Contribuir para a adesão à terapêutica, através do acompanhamento diferenciado ao nível do Serviço de Primeira Dispensa e Consulta Farmacêutica.
O rastreio decorre nas 164 farmácias Holon, entre os meses de abril e junho, e consiste na realização da avaliação do risco cardiovascular, recorrendo à tabela de risco SCORE-2, acompanhamento da pessoa com risco cardiovascular estabelecido e ainda a referenciação para os cuidados de saúde primários (médico de família) e posteriormente para a especialidade. As pessoas entre os 40 e os 65 anos de idade (inclusive), aparentemente saudáveis e sem evidência de doença cardiovascular, encontram-se legíveis para o rastreio.
“A Perrigo decidiu promover, em colaboração, esta campanha por acreditar que ainda muito falta fazer na área das doenças cardiovasculares, nomeadamente na prevenção e diagnóstico precoce. Somos promotores da melhoria da qualidade de vida e apologistas do autocuidado, e estas doenças são de facto evitáveis e dependem do nosso estilo de vida e postura preventiva”, conclui João Pereira, farmacêutico gestor desta campanha na Perrigo.