Projeto de cuidados paliativos em casa ajuda doentes em fase terminal 708

17 de Agosto de 2015

A LInQue (Ligamos Instituições Que Unem Esforços), um novo serviço de cuidados paliativos, está disponível desde sábado em Lisboa.

 

Este é um projeto pioneiro, fundado por profissionais de saúde de forma independente, que vem responder a uma necessidade – há cada vez mais doentes em fase final de doenças incuráveis que querem ficar em casa com a família.

 

À “TSF”, Elsa Mourão, médica especializada em Cuidados Paliativos e uma das fundadoras deste projeto, explica que o Estado não estava a conseguir dar resposta a esta necessidade. A ideia foi escolhida e apoiada pelo Banco de Inovação Social e tornou-se uma cooperativa com o apoio de algumas instituições mas também de anónimos através de uma campanha de crowdfunding que foi um sucesso.

 

Na equipa da LInQue há profissionais de várias áreas: médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, mas também técnicos de terapias complementares e apoio espiritual, para uma assistência mais completa aos doentes e famílias.

 

Para já, o serviço da LInQue é pago mas Elsa Mourão explica que está previsto um fundo social através do qual doentes que não têm meios económicos possam usufruir.