13-Mar-2014 O PS congratulou-se hoje com a decisão do Presidente da República de vetar o diploma governamental que aumentava os descontos dos funcionários públicos, militares e forças de seguranças para os subsistemas de saúde respetivos. «Se vetou esse diploma é porque considerou que estavam em causa valores de equidade, justiça e igualdade», declarou no parlamento o líder da bancada socialista Alberto Martins sobre a posição de Cavaco Silva. «O que nós vemos acontecer de forma gritante é que são os mais desfavorecidos e pobres que estão progressivamente a empobrecer. Já há setores da classe média a empobrecer. O país que temos hoje é de empobrecimento contínuo e o PSD o que nos diz? Que o país está melhor só que com esta contradição a roçar o ridículo – os portugueses estão bem piores e sentem o empobrecimento», disse o deputado do PS citado pela “Lusa”.
BE saúda veto sobre aumento de descontos mas lamenta «intermitências»
O Bloco de Esquerda (BE) congratulou-se hoje com o veto do Presidente da República aos aumentos nos descontos para diversos subsistemas de saúde, mas sublinha que esta «boa ação» não apaga as «intermitências» de Cavaco Silva. «Felizmente [Cavaco Silva] hoje acertou na sua escolha. Temos pena que noutros dias não tenha feito exatamente a mesma escolha, defendendo salários, trabalhadores, a justiça do direito do trabalho», declarou o líder parlamentar do Bloco, Pedro Filipe Soares. Falando aos jornalistas no parlamento, o deputado sublinhou que «aquela que foi hoje uma boa ação» do chefe de Estado «não apaga as intermitências» do Presidente da República, que aprovou, por exemplo, «o corte de salários e pensões». Sobre a ADSE em concreto, um dos subsistemas em causa no veto presidencial de hoje, Pedro Filipe Soares foi perentório nas críticas ao executivo liderado por Pedro Passos Coelho: «O Governo quando falava em sustentabilidade na prática estava era a promover a insustentabilidade da ADSE», disse, citado pela “Lusa”. |