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PSD lembra que foi o PS que deixou o SNS «à beira da rutura»

07 de Agosto de 2015

O PSD rejeitou ontem as críticas dos socialistas sobre a desvalorização do serviço público, lembrando que foi o PS que deixou o Serviço Nacional de Saúde (SNS) à beira da rutura.

 

«O PS é o partido que tentou destruir o SNS, deixou o SNS à beira da rutura, insustentável, numa situação em que faltava dinheiro nos hospitais para comprarem medicamentos, para comprarem dispositivos médicos, ou seja, para assegurar o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde», afirmou o deputado do PSD Miguel Santos, em declarações à “Lusa”.

 

Depois de esta manhã o PS ter criticado a «desvalorização do serviço público» em favor da «privatização progressiva» e de «um sistema de garantias mínimas» prosseguida pelos sociais-democratas, Miguel Santos lamentou «o comportamento irresponsável do PS», recordando um ditado popular: «quem não tem vergonha, todo o mundo é seu».

 

«É isto que carateriza do PS», frisou.

 

Em resposta às acusações dos socialistas, o deputado do PSD sublinhou que graças ao esforço de todos os profissionais de saúde e do Governo, «o SNS está sustentável e foram pagas dívidas superiores a 2 mil milhões de euros».

 

Relativamente à promessa do PS de abrir 100 novas unidades de saúde familiares, Miguel Santos recordou que só nos últimos quatro anos abriram sete novos hospitais, 37 centros de saúde e 117 unidades de saúde familiar.

 

Além disso, continuou, atualmente seis milhões de portugueses estão isentos de taxas moderadoras e há três meses foi alargada a isenção até aos 18 anos.

 

Quanto ao problema da falta de médicos, o deputado do PSD referiu que nos últimos quatro anos foram contratados 7 mil médicos para o SNS.

 

Miguel Santos reconheceu, contudo, que Portugal nunca poderá competir com os níveis salariais «astronómicos» que estão a ser oferecidos por outros países, nomeadamente do Médio Oriente, e que haverá sempre médicos a optar por sair do país.