Questionário de Proust: Lúcia Santos, candidata a presidente da Secção Regional do Centro 100

Descubra qual a ‘reação adversa’ que Lúcia Santos, candidata à presidência da Secção Regional do Centro da Ordem dos Farmacêuticos (OF), pela Lista L, eliminaria da profissão ou ainda qual o princípio ativo que melhor descreve a sua personalidade.

  • Qual é o princípio ativo que melhor descreve sua personalidade?

Nos dias que correm, a cafeína!

  • Se sua vida fosse uma bula, qual seria a principal contraindicação?

Contraindicada para privar com quem se leva muito a sério e gosta de se ouvir.

  • Qual é o maior efeito colateral de ser farmacêutico?

O de estar permanentemente a ser solicitada para opinar sobre os medicamentos que tomam, e os que deviam tomar…

  • Qual foi a fórmula (ou decisão) mais inovadora que criou/tomou?

Ouvir mais e falar menos.

  • Se pudesse desenvolver um medicamento revolucionário, para que seria?

Para a erradicação do populismo, o mal que corrói a nossa democracia.

  • Qual a sua dose diária de inspiração para enfrentar desafios?

Perceber que o maior erro que uma pessoa pode cometer na vida é passar a vida com medo de cometer erros. Por isso, vamos!

  • Se pudesse trabalhar ao lado de qualquer cientista/personalidade da História, quem seria e o que desenvolveriam juntos?

Thomas Edison. Desenvolveríamos juntos a lâmpada perfeita para iluminar as mentes obscuras que andam a transformar o mundo num lugar cada vez mais perigoso.

  • Qual é o maior placebo na área da farmácia que todos precisam parar de acreditar?

A homeopatia.

  • O que mais o/a cura nos dias difíceis?

Ter “os meus” por perto, e bem, um sofá e um livro. A Netflix nos dias de maior preguiça mental.

  • Qual a ‘interação medicamentosa’ perfeita entre farmacêuticos e outras áreas da saúde?

Uma interação que potencie os resultados em saúde para os doentes.

  • Se pudesse prescrever uma receita para a profissão farmacêutica, o que incluiria?

A consciencialização de que a grande força e riqueza da profissão só pode advir de nos complementarmos, em termos das diversas áreas de intervenção profissional, e não rivalizarmos entre nós.

  • Qual é o maior desafio de ‘manipular’ os problemas da profissão?

Seguir a Lei de Kidlin.

  • Qual é a ‘posologia’ para ser um bom líder no órgão a que concorre?

Uma boa dose de coragem. Como dizia Churchill, é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.

  • Se pudesse eliminar uma única ‘reação adversa’ da profissão, qual seria?

A permanente subvalorização.

  • Qual é a sua visão para a Farmácia daqui a 10 anos?

Daqui a 10 anos, a farmácia será um pilar central no sistema de saúde, impulsionada pela digitalização, pela inteligência artificial e pela farmacogenómica. Com farmácias cada vez mais digitais e integradas, os farmacêuticos terão o seu foco no cuidado personalizado e na monitorização contínua dos tratamentos, intervindo de forma eficaz na prevenção da doença. Penso, em resumo, que as farmácias estarão, no essencial, cada vez mais centradas no doente e no cidadão, oferecendo uma abordagem cada vez mais holística e integrada com a tecnologia.