RACI 2023 debateu competências, qualidade e competitividade 670

A Reunião Anual da Indústria Farmacêutica (RACI) debateu, entre os dias 13 e 15 de outubro, a visão de competências, qualidade e competitividade para o setor, perante duas centenas de Farmacêuticos que trabalham nas diversas áreas e departamentos das empresas farmacêuticas.

Em Peniche, o evento “Leading Pharmaceutical Manufacturing: A Vision about Competences, Quality and Competitiveness”, organizado pelo pelo Conselho do Colégio de Especialidade de Indústria Farmacêutica da Ordem dos Farmacêuticos (CCEIF-OF), contou com diversas apresentações e painéis de debate.

Durante a abertura do evento, explica a Ordem dos Farmacêuticos (OF) no seu site, a vice-presidente Paula Costa transmitiu a visão da Direção Nacional acerca das três áreas de destaque, apontou “a responsabilidade da instituição na atribuição de especialidades, e competências farmacêuticas e apelou aos Farmacêuticos de indústria para que proponham a criação de novas competências neste ramo profissional, que sejam valorizadas pelo mercado de trabalho e que constituam mais-valias para as empresas e consumidores”.

Durante os três dias de discussão, os Farmacêuticos contaram com discursos de representantes da Hovione, do Infarmed, da Telstar, do ISPE, da DT International, da PrimaNota – Marchesin, da Hikma Farmacêutica, da Generis Farmacêutica, da Bial, da TechnoPhage, da Stemlab, da Medinfar e da Winning Consulting.

O melhor póster técnico-científico foi entregue a Gabriela Lourenço, pelo trabalho intitulado “Avaliação de Risco do Cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas pelos Fabricantes das Substâncias Ativas pelo Módulo de Avaliação de Risco de um Software de Gestão da Qualidade”. Foram ainda entregues os diplomas de especialista em Indústria Farmacêutica aos novos Farmacêuticos especialistas, e pins de prata e ouro aos Farmacêuticos especialistas que completam 10 e 25 anos de especialidade.

O bastonário da OF, Helder Mota Filipe, destacou “a importância estratégica do setor para a economia nacional e para o sistema de saúde português, pela competitividade e contributos para o equilíbrio da balança comercial, mas também para o acesso dos portugueses às melhores e mais recentes terapêuticas”, refere a OF. .