Relatório: 6,4 milhões de urgências em 2016, mais de 40% com prioridade menor
29 de agosto de 2017 O número de atendimentos nas urgências no Serviço Nacional de Saúde (SNS) subiu para 6,4 milhões e ainda são mais de 40% os casos de ida às urgências com prioridade menor (verde, azul e branca). De acordo com o Relatório Anual de Acesso aos Cuidados de Saúde nos Estabelecimentos do SNS e Entidades Convencionadas relativo a 2016, a que a “Lusa” teve acesso, foram registados 6.405.707 episódios de urgência, um aumento em relação a 2015 (6.118.365), e em 40,7% os casos os doentes receberam pulseira de cor verde (pouco urgente), azul (não urgente) ou branca, as menos graves na escala de Manchester, que define as prioridades clínicas para atendimento. A subida nos episódios de urgência no SNS fez com que fossem atingidos valores semelhantes aos de 2010 e 2011, período prévio à entrada em vigor das alterações à legislação das taxas moderadoras que aumentaram os valores a pagar pelos utentes, essencialmente nos episódios de urgência. De acordo com o relatório, a percentagem de episódios de urgência que originaram internamento mantém-se acima dos 8%, apesar da redução registada em 2016 (-0,3%), valor também semelhante ao que se registava em 2010 e 2011. O relatório tem compilados dados sobre o acesso aos cuidados de saúde tanto do SNS como de entidades convencionadas, desde as urgências às consultas, passando pelas cirurgias programadas e pelo acesso à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. |