A Sanofi e a Regeneron Pharmaceuticals reestruturam a parceria de I&D global em Imuno-Oncologia para novos tratamentos de cancro criada em 2015, com termo previsto em 2020.
A revisão efetuada assegura os termos da colaboração contínua no desenvolvimento de dois programas de anticorpos bi-específicos em fase clínica, e não modificará o investimento da Sanofi nos seus próprios programas imuno-oncológicos. Também não implicará alterações quanto aos direitos que a Regeneron mantém para todos os seus programas de investigação em imuno-oncologia, refere a Sanofi numa nota.
O novo acordo permite à Sanofi uma maior flexibilidade para avançar com o pipeline de imuno-oncologia. Define ainda que a Sanofi pagará à Regeneron 462 milhões de dólares, que representa o balanço de pagamentos devidos sob o contrato de Imuno-oncologia original, cobrindo a participação da Sanofi nas despesas do programa de investigação em imuno-oncologia no último trimestre de 2018 e num limite de 120 milhões em custos de desenvolvimento nos dois anticorpos bi-específicos em fase clínica que foram selecionados, mais a taxa de cessação para os outros programas sob o acordo de imuno-oncologia original.
À luz do acordo de licença e colaboração da Imuno-Oncologia, as empresas desenvolveram e receberam aprovação da FDA para o Libtayo. O dossier regulamentar também já foi submetido na Europa para o Libtayo e encontra-se a decorrer um programa de desenvolvimento clínico conjunto para investigar o Libtayo para outros tipos de cancro, incluindo ensaios nos cancros de pulmão, colo do útero e pele não melanoma.