O presidente da Assembleia da República afirma que o parlamento, na diversidade das suas opiniões, vai empenhar-se em melhorar o Serviço Nacional de Saúde, que considerou um “tesouro” e uma das grandes realizações da democracia.
Esta posição de Augusto Santos Silva consta de uma mensagem vídeo hoje divulgada na página oficial da Assembleia da República por ocasião do Dia do SNS.
“A Assembleia da República vai empenhar-se constantemente, na diversidade das suas correntes de opinião, na melhoria desse nosso tesouro que é o SNS”, assegura o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
O presidente da Assembleia da República começa por assinalar que em 15 de setembro de 1979 o parlamento aprovou o SNS, defendendo, depois, que nos últimos 43 anos “a saúde dos portugueses melhorou significativamente”.
O Serviço Nacional de Saúde cumpre hoje 43 anos. O @SNS_Portugal é uma das grandes realizações da democracia portuguesa e é um dos grandes fatores de unidade entre os portugueses. Agradeço a todos os profissionais que dia a dia desenvolvem e fazem funcionar o SNS. pic.twitter.com/bDUNHOlHzM
— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) September 15, 2022
Neste contexto, aponta dois exemplos: “A esperança de vida estava nos 71 anos no fim dos anos 70 e agora está nos 80 anos e a taxa de mortalidade infantil caiu de 26 por mil para 2,4 por mil”.
“É evidente para toda a gente a contribuição absolutamente decisiva que o SNS teve e tem na melhoria destes indicadores de saúde e no progresso do bem-estar dos portugueses e das portuguesas”, sustenta.
Em relação ao debate político em torno do funcionamento deste setor, Augusto Santos Silva salienta a existência de várias perspetivas.
“Pode-se discutir a melhor forma de ser financiado, organizado, gerido e de prestar os serviços que lhe compete prestar, mas uma coisa é certa: O SNS é uma das grandes realizações da democracia portuguesa e é um dos grandes fatores de unidade entre os portugueses”, advoga.
Na sua mensagem, o presidente da Assembleia da República “agradece a todos os profissionais que “dia-a-dia fazem mexer, funcionar e desenvolver o SNS”.