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Saúde garante que fecho das maternidades em Setúbal não foi equacionado

22 de julho de 2014

Os deputados do PSD eleitos por Setúbal anunciaram ontem que receberam a garantia do Ministério da Saúde de que o encerramento das maternidades dos hospitais da região nunca foi equacionado.

«O Ministério da Saúde garantiu que não está previsto o encerramento de maternidades nos hospitais da região, confirmando assim as informações que já tinham sido adiantadas pelos deputados do PSD do distrito de Setúbal», referiu o PSD local, em comunicado.

A reposta do Ministério da Saúde surge em resposta a um documento enviado pelos social-democratas de Setúbal, no qual questionam o futuro das maternidades na região, em que é referindo que «o encerramento destas valências nunca foi equacionado».

«Os cidadãos podem ficar descansados, pois nenhuma maternidade vai ser encerrada no distrito de Setúbal. Nem no Barreiro, nem em Setúbal, nem em Almada», afirmou Bruno Vitorino, deputado o PSD e líder da distrital de Setúbal.

Bruno Vitorino lamentou, no entanto, o silêncio dos respetivos conselhos de administração dos hospitais visados.

«Se tinham a informação, deveriam ter esclarecido imediatamente que as maternidades não iam encerrar. Ao remeteram-se ao silêncio, deixaram espalhar os rumores. Esperemos que acabem as dúvidas sobre este assunto», concluiu.

No passado dia 27 de junho, cerca de 300 pessoas da zona de Setúbal manifestaram-se junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, contra o encerramento de serviços prestados pelos centros hospitalares do Barreiro-Montijo e de Setúbal.

A manifestação organizada pela Associação de Municípios da Região de Setúbal contou com a presença de cidadãos dos nove municípios da península de Setúbal: Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal.

Em causa está a portaria 82/2014 aprovada pelo Governo e que motivará a perda de valências nos hospitais do Barreiro-Montijo e de Setúbal, levando à sobrelotação do Hospital Garcia de Orta, em Almada.