São cerca de 400 os profissionais de saúde pública que estão reunidos, em Maputo, Moçambique, com o objetivo de harmonizar o trabalho feito por diferentes laboratórios de países lusófonos. Este encontro decorre a partir de hoje e insere-se no 3º Congresso de Controlo da Qualidade Laboratorial para Países de Língua Portuguesa, promovido pelo Instituto Nacional de Saúde de Moçambique em colaboração com o Instituto Ricardo Jorge de Portugal.
Segundo o comunicado do Ministério da Saúde de Moçambique, esta iniciativa visa “definir critérios de desempenho laboratorial, especificações e indicadores da qualidade”, visto o acesso a meios de diagnóstico e laboratoriais ser escasso nalguns pontos do globo.
“O debate visa a harmonização de procedimentos e metodologias de controlo da qualidade laboratorial”, com o objetivo de prevenir erros e salvar vidas, acrescenta a organização. “Pretende-se a melhoria do diagnóstico laboratorial com benefício direto para as instituições e, consequentemente, para a população”.
O encontro, que termina na sexta-feira, inclui ainda vários cursos sobre controlo de qualidade e gestão de riscos.