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Secretário de Estado da Saúde garante VMER 99% disponíveis
09-Abr-2014

O secretário de Estado Adjunto da Saúde assegurou hoje a existência de 99% de taxa de disponibilidade das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) em todo o país e prometeu ir tomar medidas para prevenir casos de inoperacionalidade.

«A totalidade da disponibilidade das VMER no país é, neste momento, muito superior àquilo que era no passado, com taxas sustentadamente próximas dos 99% em todo o país e com um grande número de VMER já acima dos 99% de disponibilidade. Não quer isto dizer que não possa haver casos pontuais como o que encontrámos, em que uma VMER tenha estado inoperacional por algumas horas, em determinado período do dia», afirmou Leal da Costa, no parlamento, após um debate.

O governante fora questionado sobre a falha na VMER de Évora em acorrer a um acidente rodoviário, na noite de domingo, perto de Reguengos de Monsaraz. Do despiste do automóvel resultou a morte de dois homens, de 46 e 52 anos, que foram assistidos por uma tripulação de bombeiros de uma ambulância de Estremoz, em virtude da inoperacionalidade da VMER eborense.

«Para obviar a isso, o que vamos continuar a fazer é, por um lado, promover, como está previsto na lei, a integração plena das 42 VMER nas estruturas dos hospitais, fazendo um protocolo de entendimento com o INEM. Por outro, assegurar que todos os médicos e enfermeiros que estão preparados, treinados, capacitados, para serem tripulantes de VMER, possam efetivamente fazê-lo», adiantou, citado pela “Lusa”.

Leal da Costa declarou ainda que o Ministério da Saúde irá, «simultaneamente, entregar todo o processo de coordenação da VMER ao responsável do serviço de urgência, de forma a que a integração seja plena, e, ao mesmo tempo, encontrar forma de que isso seja enquadrado na esfera de coordenação do diretor clínico do hospital e que haja uma remuneração uniforme, de acordo com aquilo que está previsto».

«As faltas que existem não resultam de recusas dos trabalhadores, antes pelo contrário, mas de situações pontuais, como a que aconteceu de uma doença de um médico, cuja substituição não estava prevista, infelizmente, o que não deveria ter acontecido, obviamente», justificou ainda o secretário de Estado, garantindo não existir falta de elementos, uma vez que, «no ano passado, o INEM treinou 698 profissionais, dos quais quase 500 eram médicos».