Seis em cada dez portugueses fez alterações ao estilo de vida na pandemia que podem aumentar o seu risco de diabetes 191

Seis em cada 10 portugueses (61%) alteraram os seus hábitos alimentares durante a pandemia, o que pode aumentar o seu risco de diabetes, revela um inquérito realizado a propósito do Dia Mundial da Diabetes junto de cidadãos de oito países, entre os quais portugueses. Recorde-se que a diabetes e pré-diabetes afetam mais de 460 milhões de pessoas em todo o mundo e que as intervenções ao nível do estilo de vida podem prevenir ou retardar o seu desenvolvimento e complicações.1

Os inquiridos relataram que ingeriram mais alimentos ricos em gordura e açúcar (14%) e realizaram “muito menos” exercício físico (36%) durante a pandemia, explicado pelo facto de terem passado mais tempo em casa (65%) e de se sentirem com maior stress e ansiosos (26%). Descobertas feitas numa altura em que a Federação Internacional de Diabetes assinala o Dia Mundial do Diabetes com a sua campanha para melhorar o acesso aos cuidados com a doença e destaca a necessidade de mais ações para prevenir e tratar as suas complicações.

O inquérito, realizado pelo YouGov e que recolheu as opiniões de cidadãos do Brasil, México, Indonésia, China, Vietname, Rússia, Emirados Árabes Unidos e Portugal entre os passados dias 10 e 23 de setembro do ano corrente, revelou também que as principais fontes de informação dos portugueses sobre as formas de reduzir o risco de diabetes tipo 2 eram os profissionais de saúde (87%), a Internet (40%) ou livros (30%).

Os portugueses sabem que a história familiar de diabetes é um fator de risco para a doença (70%) e que a obesidade pode causar diabetes (72%), assim como a ingestão de alimentos com elevado teor de açúcar (76%), mas apesar disto, a esmagadora maioria (75%) não presta atenção às listas de ingredientes no momento da compra dos alimentos.

O inquérito confirma ainda o impacto da pandemia ao nível da saúde mental: 1 em cada 4 (26%) portugueses relatou ansiedade ou sensação de stress.

“Enquanto o mundo continua a navegar a pandemia de COVID-19, precisamos garantir que as pessoas estão cientes de que há escolhas associadas ao seu estilo de vida que podem reduzir o risco de desenvolver diabetes. Estes resultados mostraram que as restrições causadas pela pandemia tiveram um grande impacto no nosso estilo de vida, de uma forma que pode influenciar o risco de desenvolver a doença. É, por isso, essencial sensibilizar para as mudanças positivas ao alcance de todos para viver uma vida mais saudável e ativa”, refere Pedro Moura, diretor-geral da Merck Portugal.

O risco de desenvolver diabetes tipo 2 pode ser reduzido em até 58% após intervenções no estilo de vida, como dieta equilibrada, exercícios e perda de peso.2 Estudos mostram que para cada quilo de peso perdido, o risco de desenvolver diabetes no futuro foi reduzido em mais 16%.3

1. IDF Diabetes Atlas, nona edição 2019
2. Tabak AG, et al. Pré-diabetes: um estado de alto risco para o desenvolvimento de diabetes. Lanceta. 2012; 379 (9833): 2279-2290
3. Diagnóstico e tratamento de Bansal N. Prediabetes: Uma revisão. World J Diabetes. 2015; 6 (2): 296-30

Sobre a Merck
A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia, que opera nas áreas de Healthcare, Life Science e Electronics. Cerca de 52.000 colaboradores trabalham para marcar uma diferença positiva em milhões de vidas de pessoas, todos os dias, criando formas de viver mais felizes e sustentáveis. Desde tecnologias avançadas de edição de genes e descobertas únicas de formas de tratar as doenças mais desafiantes, até ao desenvolvimento da inteligência dos dispositivos – a Merck está em todo o lado. Em 2020, a empresa gerou vendas de 17,5 mil milhões de Euros nos países onde atua.
A exploração científica e empreendedorismo responsável foram fundamentais para os avanços tecnológicos e científicos da Merck. Tem sido assim que a Merck prosperou desde a sua fundação em 1668. A família fundadora continua a ser o acionista maioritário do grupo de empresas cotado em bolsa. A Merck detém os direitos globais sobre o nome e a marca Merck. As únicas exceções são os Estados Unidos e o Canadá, onde a empresa atua como EMD Serono em Healthcare, MilliporeSigma em Life Science e EMD em Electronics.