A Servier Portugal lançou o projeto ‘Bosque dos Corações’, uma iniciativa de responsabilidade social que se vai traduzir no apoio à plantação de 46.000 pinheiros-bravos no Pinhal de Leiria, contribuindo para a recuperação daquela área florestal, fustigada por um incêndio.
“O Bosque dos Corações é mais do que um projeto ambiental – é um investimento no futuro da saúde pública. Sabemos que a qualidade do ar que respiramos está diretamente ligada à saúde cardiovascular. Ao reflorestar áreas devastadas pelos incêndios, estamos não só a restaurar o equilíbrio ecológico, como também a promover um ambiente mais saudável para as gerações atuais e futuras”, afirma Carlos Courelas, diretor de Recursos Humanos da Servier Portugal, em comunicado.
A empresa reafirma, assim, “o seu compromisso com a redução da pegada carbónica e a proteção do meio ambiente, ao mesmo tempo que trabalha para melhorar a saúde cardiovascular dos portugueses”, refere o comunicado.
Mitigar os efeitos das alterações climáticas
A degradação do meio ambiente, a perda de florestas e o aumento da poluição atmosférica estão ligados ao agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares. As florestas desempenham um papel fundamental na purificação do ar, regulando os níveis de dióxido de carbono (CO2) e oxigénio (O2), ajudando assim a mitigar os efeitos das alterações climáticas.
Um pinheiro-bravo maduro pode absorver entre 50 e 200 kg de CO2 por ano, dependendo do seu tamanho e saúde. Com este projeto, a Servier prevê que a plantação poderá absorver cerca de nove toneladas de CO2 por ano, contribuindo diretamente para a redução da pegada carbónica. Além disso, as árvores desempenham um papel essencial na libertação de oxigénio, com cada pinheiro a produzir aproximadamente 40 a 70 kg de O2 por ano, resultando numa libertação anual de 3,2 toneladas de O2 nesta área reflorestada.
A empresa Normas Verdes, especializada em reflorestação sustentável, será responsável pela preparação do terreno e pela plantação dos pinheiros-bravos, contando com a supervisão do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). As atividades de plantação estão programadas para começar ainda este ano, com o objetivo de restaurar gradualmente a biodiversidade da região e melhorar a qualidade do ar local.