Sindicato: Greve de enfermeiros na Madeira com adesão elevada 424

Sindicato: Greve de enfermeiros na Madeira com adesão elevada

23 de dezembro de 2014

A greve convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM) para hoje está a ter uma adesão elevada, cumprindo-se os serviços mínimos, informou o dirigente sindical Juan Carvalho.

«Os serviços de internamento, medicinas, ortopedia e cirurgias – exceto a do primeiro andar [do hospital do Funchal] – estão todas a 100% [em greve], o que significa que praticamente todos os serviços de internamento estão em greve, estando apenas a ser assegurados os serviços mínimos», declarou.

De acordo com os dados do SERAM, citados pela “Lusa”, esta greve prende-se com a recusa do Serviço de Saúde da região (Sesaram) em «implementar o horário de trabalho de 35 horas semanais para todos os enfermeiros, de acordo com o plasmado na lei geral do trabalho em funções públicas».

Juan Carvalho explicou que após uma reunião com a administração, a 07 de novembro, ficou assumida uma nova proposta negocial específica para este grupo de profissionais relativa à «natureza das funções desempenhadas e à carreira em que estão integrados».

Porque o Sesaram não remeteu em tempo útil uma nova proposta, a decisão foi convocar este dia de paralisação.

«Tendo em conta a matéria em causa, aguardamos que esta seja uma greve muito forte e participada», considerou.

Os dados provisórios do sindicato indicam que apenas «a sala de partos» do serviço de obstetrícia e «o serviço de cirurgia poente» têm uma adesão de 50%.

Não foi ainda possível apurar dados sobre a paralisação junto do Sesaram.