O Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, em comunicado, fala de uma “adesão superior a 90%” à segunda fase da greve dos farmacêuticos do SNS, convocada pelo próprio SNF, que decorreu nos dias 15 e 16 de novembro. Assim, o sindicato é claro: “Significa que o Ministério da Saúde tem de nos ouvir”.
“Esta paralisação, iniciada em outubro na sua primeira fase, saldou-se numa enorme vitória dos farmacêuticos do SNS, com uma adesão global, acima dos 90%”, lê-se.
Henrique Reguengo, presidente do SNF, diz: “A adesão dos farmacêuticos do SNS a esta greve, quer em outubro quer agora em novembro, prova que o Ministério da Saúde tem de iniciar rapidamente negociações com estes profissionais, tal como fez com as restantes classes do setor da saúde. O nosso papel nos hospitais públicos está mais do que demonstrado e queremos contribuir para melhorar o SNS e a saúde das populações. Ficámos francamente incomodados com o silêncio da equipa governamental e com o facto de termos sido totalmente esquecidos no Orçamento para 2023. Pensamos que a adesão demonstrada com esta greve é mais do que suficiente para dar início às negociações, em breve”.
“Esta primeira greve dos Farmacêuticos do SNS acontece na sequência de vários pedidos anteriores a diferentes responsáveis do Ministério da Saúde para o início de negociações“, termina a nota.
