O Serviço Nacional de Saúde (SNS) gastou 2,2 mil milhões de euros com medicamentos em 2017, de um orçamento global de 9,3 mil milhões de euros, o que corresponde a 1,18% do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com a Estatística do Medicamento e Produtos de Saúde 2017, divulgada pelo INFARMED, o SNS continua a ser o maior cliente, dominando 74,9% do mercado dos 16.976 medicamentos com autorização de venda, dos quais 10.002 são comparticipados, especialmente os que tratam doenças cardiovasculares e do sistema nervoso central.
De 2016 para 2017 surgiram mais 33 empresas farmacêuticas, para um total de 463, mais 20 armazéns de medicamentos (499) e mais 21 locais de venda de medicamentos sem receita médica (1.242), segundo os dados disponíveis.
O número de farmácias também aumentou, passando de 2.774 para 2.805, das quais 1.009 estão concentradas na região de Lisboa e Vale do Tejo, assim como o número de farmacêuticos subiu de 9.338 para 9.369.
Nos números encontra-se uma diminuição do número de habitantes por farmácia, que passou de 3.536 em 2016 para 3.491 em 2017.
No ambulatório foram gastos 1.213 milhões de euros, mais 24 milhões que em 2016.
A estatística mostra ainda que a venda de genéricos no SNS atingiu 65,5 milhões de embalagens, cerca de mais um milhão do que em 2016.
Em matéria de fiscalização, no ano passado, foram inspecionadas menos cinco farmácias do que em relação a 2016, menos 97 armazéns e menos 194 laboratórios.