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SPMI: Caos das urgências não se resolve com equipas médicas exclusivas 29 de Janeiro de 2015 A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) declarou que a profissionalização das equipas de urgência não é a solução para sobrelotação dos serviços de urgência. Para esta entidade, «a aplicação cega do modelo estrito de equipas médicas dedicadas, tem enormes riscos em Portugal», visto que «o número de doentes que recorre aos serviços de urgência é muito elevado, ao contrário do que acontece noutros países Em Portugal o doente chega por regra à Urgência sem qualquer tipo de triagem médica ou contacto com o Médico Assistente, pelo que é crucial a abordagem holística garantida pelo Internista». A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna acrescentou, em comunicado, que «mais de 90% dos internamentos hospitalares são feitos através dos serviços de urgência, pelo que é fundamental a presença dos médicos dos Serviços na Urgência, única forma de garantir a qualidade assistencial e evitar altas indevidas». |
