SPO: Falta de camas atrasa cirurgias oncológicas 11 de Março de 2015 Os hospitais que tratam doentes oncológicos estão a funcionar «no limite», de acordo com o presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) e diretor do serviço de oncologia cirúrgica do IPO do Porto. Joaquim Abreu de Sousa revelou à “TSF” que em 2014 foram recorrentes as cirurgias adiadas no IPO em que trabalha, por falta de camas, acrescentando que pouco ou nada mudou apesar de o Governo ter aprovado, há meia dúzia de meses, medidas para travar o aumento das listas de espera para cirurgia oncológica. O presidente da SPO lembrou que o cancro é uma doença que afeta cada vez mais portugueses, mas os recursos são os mesmos que existiam há uma década. Para Joaquim Abreu de Sousa «são precisas medidas profundas, mais recursos humanos e estruturas físicas… algo que não está a ser feito». Os hospitais e os três institutos de oncologia do país não conseguem fazer mais para responder ao aumento de doentes. O representante da classe diz que «não é possível continuar a ser eficiente e há hospitais que estão no limite da sua taxa de ocupação e de ocupação dos blocos operatórias», sendo precisa «uma dotação adequada de recursos». |