Taxas de vacinação na região Centro são muito satisfatórias
27 de abril de 2018 As taxas de vacinação na região Centro «satisfazem completamente», afirmou hoje o diretor do Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde, considerando que se tem de continuar a investir nas unidades com menor cobertura. A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) atingiu a maioria das metas a que se propôs em 2017, conseguindo resultados iguais ou superiores a 96% nas vacinas administradas na infância e juventude, com exceção da vacina contra o vírus do papiloma humano, cuja meta para 2017 – que foi atingida – era de alcançar uma taxa igual ou superior a 89%. Apenas a vacina contra a poliomielite dos quatro aos sete anos de idade (atingiu 96% e a meta era de 97%) e a vacina pneumocócica (atingidos 97% e a meta era 98%) ficaram aquém das metas estipuladas para o ano passado pela ARSC. «As taxas satisfazem completamente, porque são a consequência de um trabalho de uma organização, de um conjunto de profissionais, com resultados consolidados, mas também responsabilizantes», comentou o diretor Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), João Pedro Pimentel. Os resultados atingidos obrigam a entidade «a manter estas taxas de cobertura que apontam para uma imunidade de grupo muito interessante». Um dos principais objetivos tem a ver com algumas assimetrias verificadas, sendo necessário «apostar na pesquisa ativa de bolsas suscetíveis e não vacinadas» em unidades de saúde com menores taxas de cobertura, considerou. Para além disso, há o «desafio permanente» de aumentar a vacinação contra a gripe por parte dos profissionais de saúde. «Não temos valores que nos agradem, mas têm melhorado», constatou João Pedro Pimentel, que falava à agência “Lusa” à margem de uma sessão comemorativa da Semana Europeia da Vacinação, promovida pela ARSC e pela Direção-Geral de Saúde, em Coimbra. |