Técnicos de ambulância do INEM denunciam colapso por falta de profissionais 12 de setembro de 2014 O Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE) alertou hoje que a falta de pessoal está a levar ao colapso do Serviço de Ambulâncias de Emergência do INEM e do Centro de Orientação de Doentes Urgentes. O STAE alega que estão em falta 160 profissionais nos quadros no INEM, o que tem levado a um recurso excessivo as horas extra e a uma sobrecarga das equipas existentes. Sem esta carga adicional de trabalho, explicou ao “i” Ricardo Rocha, dirigente sindical, este mês sete das 25 ambulâncias de Lisboa estariam paradas uma vez que nas escalas iniciais estavam 1000 turnos por preencher. Isto implica que em vez dos 22 turnos mensais de oito horas haja técnicos a fazer até 30 turnos. O INEM não contrata externamente técnicos de ambulância desde 2012, quando foram abertas 100 vagas. Nos últimos meses teve lugar um recrutamento dentro da função pública, de 15 vagas. O Sindicato ameaça avançar com um pré-aviso de greve às horas extra caso a falta de pessoal não seja resolvida, dado antever um crescendo de dificuldades. «A exaustão dos profissionais está a resultar em mais baixas e acidentes de trabalho», diz Ricardo Rocha. O STAE diz mesmo que a falta de pessoal já levou meios do Porto, uma ambulância e uma moto, a reduzirem o horário diário de funcionamento, denunciando que este desinvestimento compromete a qualidade do atendimento e a segurança dos profissionais e doentes. |