Investigadores da United Neuroscience, na Irlanda, estão a desenvolver uma vacina capaz de combater os os sintomas do Alzheimer. Esta vacina chama-se UB-311, e pretende desencadear uma resposta de anticorpos, eliminando as duas proteínas nocivas: beta-amilóide e tau, causadoras da patologia.
No início deste ano, a United Neuroscience anunciou resultados muito positivos de uma análise clínica de 42 doentes a quem a vacina foi administrada.
“Fomos capazes de gerar alguns anticorpos em todos os pacientes, o que é incomum para as vacinas. Estamos a falar de uma taxa de resposta de quase 100%”, indicou a Professora Doutora Chang Yi, uma das fundadoras da empresa.
Para o diretor do Centro de Investigação para o Envelhecimento Saudável da Universidade Aston, em Birmingham, o Professor Doutor James Brown, este método pode ser a “melhor hipótese” para “acabar com os sintomas ou minimizá-los”.
Outros dos investigadores do projeto o Dr. Lou Reese, defende que este pode ser o primeiro passo para a democratização da Medicina.
“Temos uma visão a 50 anos – proteger as pessoas contra doenças crónicas e o envelhecimento crónico com vacinas tão eficazes como as vacinas contra doenças infecciosas”, afirmou.
Esta vacina contra o Alzheimer ainda está em fase de teste pela United Neuroscience.
