Teste de malária não invasivo ganha prémio de engenharia em África
25 de junho de 2018 Um engenheiro informático de 24 anos do Uganda, Brian Gitta, ganhou o Prémio África com um dispositivo inovador que testa a malária sem tirar sangue, o Matibabu, palavra suaíli para “tratamento”. «É um exemplo perfeito de como a engenharia pode desbloquear o desenvolvimento – neste caso, melhorando os cuidados com a saúde», afirmou em comunicado a júri do Prémio África de Inovação em Engenharia, Rebecca Enonchong. O novo kit de teste da malária funciona com um feixe de luz vermelha sobre um dedo para detetar mudanças na forma, cor e concentração das células vermelhas do sangue, afetadas pela malária, sendo os resultados enviados em um minuto para um computador ou telemóvel vinculado ao dispositivo. Gitta tornou-se no mais jovem vencedor daquele prémio, no valor de 33 mil dólares (28.300 euros), foi selecionado esta semana em Nairóbi, no Quénia, dando um importante passo no combate a esta doença mortífera em África. «Vamos desenvolver [o kit] para os hospitais em primeiro lugar, para que as pessoas possam se familiarizar primeiro à marca e conquistar a confiança dos pacientes ao longo do tempo», disse Brian Gitta, citado pela agência de noticias “Associated Press”. |