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Teva: Medicamento para esclerose múltipla deixa de ser contra-indicado na gravidez

07 de fevereiro de 2017

A Teva revelou que o seu medicamento Copaxone, usado no tratamento de doentes com esclerose múltipla surto-remissão (EMSR), já não é contra-indicado em caso de gravidez.

A atualização e aprovação desta informação pelas autoridades reguladoras teve como base uma análise abrangente dos casos de gravidez disponíveis entre as mulheres que estavam a tomar o fármaco quando souberam que estavam grávidas.

Além disso, a Teva forneceu ainda uma análise comparativa dos casos de gravidez da sua base de dados de farmacovigilância relativa ao acetato de glatirâmero, a qual incluiu mais de 8.000 casos recolhidos ao longo de um período de mais de 20 anos, lê-se num comunicado enviado pela empresa.

De acordo com Mário Madeira, diretor-geral da Teva em Portugal, «na Teva, estamos empenhados em ajudar as mulheres com EMSR a levar a vida normal que desejam. Embora ainda seja preferível não usar qualquer tratamento para a EM durante a gravidez, agora é possível as mulheres discutirem com o seu médico a possibilidade de considerar, se necessário, o uso de Copaxone durante a gravidez. Nas mulheres que não podem parar de tomar a medicação, o que antes não poderia ocorrer por causa da contra-indicação, a remoção da contra-indicação é uma excelente notícia».

Estima-se que 700 mil pessoas na Europa têm EM e que para cada homem com a patologia existam cerca de duas a três mulheres com EM.