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Tosse convulsa: três bebés morreram por falta de vacinação

10 de Novembro de 2016

Nos últimos dois anos, três recém-nascidos morreram, em Portugal, devido à tosse convulsa.

 

Esta notícia foi avançada pelo “Correio da Manhã” que se baseou em dados da Direção-Geral de Saúde (DGS).

 

Em junho deste ano a DGS recomendou a vacinação das grávidas contra a tosse convulsa para a proteção dos recém-nascidos, até estes poderem iniciar a vacinação contra esta doença, a partir dos dois meses – e a vacina será incluída no Programa Nacional de Vacinação em 2017, como noticia do “DN”.

 

Desde esta recomendação já se verificaram vários episódios de rutura da vacina nas farmácias. Em outubro, o INFARMED admitiu que esta vacina esteve esgotada durante uns dias «na sequência da decisão das autoridades de saúde internacionais de estender a vacinação às grávidas, o que provocou um aumento da procura superior à capacidade de produção da vacina».

«Houve uma boa adesão à recomendação para a vacina ser administrada a grávidas de forma a prevenir a tosse convulsa nas crianças nos primeiros dois meses de vida. Isto é uma questão de importação, ou seja, quem produz a vacina não conseguiu abastecer continuamente o mercado», explicou então Graça Freitas, subdiretora-geral da Saúde.

 

Agora, segundo o “Correio da Manhã”, verifica-se uma situação semelhante, prevendo-se que a partir de hoje a vacina esteja de novo disponível nas farmácias.

 

Pinto Leite, diretor do laboratório Glaxo-SmithKleine (GSK), que produz a vacina Boostrix na Europa, explicou ao jornal que até a vacina ter sido recomendada para as grávida registava uma procura média de 150 doses por mês. Desde então passou a registar uma procura média acima das mil.