Transferência do INFARMED será feita «acautelando os direitos» dos trabalhadores
23 de novembro de 2017 O Governo assegurou hoje que a transferência do INFARMED de Lisboa para o Porto será feita com o «devido cuidado» e «acautelando os direitos dos trabalhadores» envolvidos na situação. «Essa situação será feita com o devido cuidado, acautelando os direitos dos trabalhadores e com o devido tempo para que possa acontecer», garantiu a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques. De todo o modo, sublinhou a governante em conferência de imprensa, a situação não foi abordada na reunião de hoje do Conselho de Ministros. O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) disse hoje também que os trabalhadores do INFARMED não podem ser obrigados a mudar-se para o Porto e que os que aceitarem fazê-lo têm direito a receber dinheiro pelas despesas de deslocação. «Nenhum trabalhador poderá ser obrigado a ir para o Porto se não quiser. Para ser deslocado para 300 quilómetros tem de merecer o seu acordo», disse José Abraão, dirigente da FESAP (ligada à UGT), em conferência de imprensa, avançou a “Lusa”. |