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Transplantes de medula óssea com dadores fora da família cresceram em 2013 06 de novembro de 2014 Portugal realizou no ano passado 80 transplantes de medula óssea que envolvem dadores não aparentados por laços de família. É o valor mais alto desde a entrada em funcionamento do Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea (CEDACE), em 1998. Face a 2012, houve um acréscimo de 15 transplantes, revelou ao “Correio da Manhã” o diretor do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Hélder Trindade. «Das 80 situações, em 43 casos houve recurso a dadores nacionais inscritos no CEDACE. Os restantes 37 transplantes foi com recurso a dadores internacionais», explicou o responsável do IPST. Em igual período foram realizadas 119 colheitas de medula óssea, tal como em 2012. Praticamente dois terços das colheitas de dadores nacionais foram para realizar transplantes no estrangeiro, num total de 76, sendo a maior parte dos doentes dos Estados Unidos da América e da Alemanha. Este valor representa, contudo, uma quebra face às 91 colheitas canalizadas para o estrangeiro em 2012, e às 79 de 2011. O número de colheitas para doentes nacionais foi de 43 em 2013, um valor superior às 28 de 2012, explicou o responsável. No nosso país, no final de dezembro de 2013, existiam 342.076 dadores. O banco mundial conta, por sua vez, com mais de 24,8 milhões de dadores de medula óssea. |
